quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SEMANA DA SAÚDE


Reunião de HTPC 19/10/2010

EDUCAR

Educar é um ato heróico em qualquer cultura.
Talvez seja pelo fato de que educar exija que a pessoa saia um pouco de si e vá ao encontro do outro; um outro desconhecido; um outro anônimo; um outro que me questiona; um outro que me confronta com meus próprios fantasmas, meus próprios medos, minha própria insegurança. Talvez seja pelo fato que educar exija sacrifício, exija renúncia de si, exija abandono, exija fé, exija um salto no escuro. Talvez por isso seja algo para poucos.
Seja para pessoas que acreditam nas outras pessoas.
Seja para pessoas que não se acomodaram diante da mesmice que a sociedade pede todos os dias. Talvez por isso seja mais fácil encontrar professores que educadores:Professores são donos do conhecimento.
Educadores são mediadores.
Professores são profissionais do ensino.
Educadores fazem do ensino um estimulo para seu conhecimento pessoal.
Professores usam a palavra como instrumento.
Educadores usam o silencio.
Professores batem as mãos na mesa.
Educadores batem o pé no chão.
Professores são muitos, Educadores são Um.
O educador tem os pés no chão, mas sua cabeça está sempre nas alturas porque acredita que quem está à sua frente não é um cliente esperando para ser atendido, mas uma pessoa aguardando orientações para seguir seus passos. Esta é a razão de ser do educador. Esta é sua esperança. E para isso, o educador precisar ser inteiro, precisar ser completo, precisa estar em sintonia com o universo. Por isso é para poucos, mas não devia ser assim.
O ideal seria que toda sociedade estivesse voltada para a realização de todos e não apenas para a de alguns privilegiados que se sentem como deuses e querem decidir a vidas das pessoas.
O certo seria que todo ser humano desenvolvesse seus dons e talentos para o bem de todos e que não fosse algo extraordinário alguém sobressair-se por causa de seu potencial artístico.
Simplesmente deveria se assim todo; deveria ser comum todos os seres poderem expressar sua alegria de esta vivo sem precisar "vender" seus talentos para manterem-se vivos.
Infelizmente, no entanto, a realidade que vivemos foi "pensada" de um jeito tal que as pessoas são compreendidas como máquinas de ganhar dinheiro, como objeto de consumo, como um monte de lixo que servirá apenas de estrume para aqueles que dominam o sistema social.
É preciso reverter esse quadro. É preciso que os professores criem uma consciência nova, dinâmica, ancestral, para que novo jeito de pensar venha à tona e possa colocar em xeque uma sociedade que desvaloriza o ser humano em detrimento do dinheiro, do acumulo, do consumo.
É preciso que os professores virem educadores de verdade e possam despertar nossos jovens para o futuro que se inscreve em nossa memória ancestral. Só assim teremos um amanhã.

Daniel Munduruku



ESTRATÉGIAS DE LEITURA


Competências desenvolvidas: Grupo I – Observar
Grupo II – Realizar
Grupo III – Compreender


HABILIDADES DE LEITURA - Antes da leitura

• Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto. (O que já se sabe sobre o assunto).
• Expectativas em função do suporte. (De onde veio o texto?).
• Expectativas em função da formatação do gênero (Divisão em colunas, segmentação do texto, tabelas, gráficos...).
• Expectativas em função do autor ou instituição responsável pela publicação. (Como escrevem? Qual sua linha editorial? O que costuma publicar?).
• Antecipação do tema ou ideia principal a partir de elementos como título, subtítulos, epígrafes, prefácios, sumários. (Levantar hipóteses a respeito do assunto abordado a partir do título e subtítulo).
• Antecipação do tema ou ideia principal a partir do exame de imagens ou de saliências gráficas. (Leitura exploratória das imagens -fotografias/ilustrações/mapas, gráficos...).
• Explicitação das expectativas de leitura a partir da análise dos índices anteriores. (Os processos cognitivos e afetivos mobilizados pela leitura exploratória - decisivos para orientar a escolha do material a ser lido, como também para ativar o conhecimento prévio e construir expectativas de leitura).
• Definição dos objetivos da leitura. (Objetivos diferentes determinam modos diferentes de ler, pois mobilizam o uso de diferentes estratégias de leitura).

HABILIDADES DE LEITURA - Durante a leitura (autônoma ou compartilhada)

• Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido, criadas antes ou durante a leitura. (Confronto entre as hipóteses levantadas e o que vão identificando na leitura do texto).
• Localização ou construção do tema ou da ideia principal. (Do que trata o texto? – para reconhecer o tema. O que este texto desenvolve a respeito desse assunto? – para inferir ou localizar a ideia principal. Formulação de questões antes de iniciar a leitura integral do texto).
• Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta a dicionários. (Leitura global conhecer o texto – sublinhar palavras desconhecidas e interpretá-las seguindo o contexto para depois recorrer ao dicionário. Caso recorra primeiro ao dicionário, o leitor passa a “caçar” palavras, cujo sentido desconhece e não as interpreta).
• Identificação de palavras-chave para a determinação dos conceitos veiculados. (Identificação dos conceitos e de suas ramificações dentro do texto pode ser um recurso para o estudante aprender como está construída e fundamentada a argumentação do autor).
• Busca de informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal ou por meio de consulta a enciclopédias, internet e outras fontes. (Buscar em outros textos ou suportes).
• Identificação das pistas linguísticas responsáveis pela continuidade temática ou pela progressão temática. (Focar o olhar em palavras que ajudam o leitor a estabelecer conexões e sinalizar a progressão temática à medida que lê - informações para complementar seu conhecimento).
• Identificação das pistas linguísticas para compreensão da sintetização do conteúdo do texto. (Identificar pistas linguísticas na estrutura textual para verificar – sequência temporal ou cronológica (depois/durante/antes); relação causa e efeito (porque/por essa razão); comparação ou contraste (apesar de/ tal como).
• Identificação das pistas linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do autor. (Identificar e anotar coletivamente os argumentos e os contra-argumentos do autor, como foram organizados, quais estratégias linguísticas utilizadas por ele. Alguns recursos: evidentemente/ é certo que/ obviamente/ talvez (comprometimento do autor); indispensável/opcionalmente/ é necessário (caráter menos imperativo).
• Construção do sentido global do texto. (Implica tanto decifrar o material gráfico, como fazer uso do conhecimento prévio para preencher o que não está escrito, estabelecendo conexões através de inferências que podem envolver diferentes graus de complexidade. Para construir o sentido global do texto, é preciso ir construindo na memória uma espécie de sequência de ideias ou de resumo do texto que vai sendo ampliado e modificado à medida que a leitura avança).
• Identificar referências a outros textos, buscando informações adicionais se necessário. (Confrontar textos uns com os outros).


HABILIDADES DE LEITURA - Depois da leitura

• Construção da síntese semântica do texto. (Durante a leitura construímos mentalmente a síntese semântica do texto: resumo /esquema pergunta-resposta);
• Troca de impressões a respeito dos textos lidos, fornecendo indicações para sustentação de sua leitura e acolhendo outras posições. (Compartilhar impressões: roda de leitores/exercitar a escuta/troca de ideias...)
• Utilização, em função da finalidade da leitura, do registro escrito para melhor compreensão. (Ler e escrever a respeito do material lido: leitura mais reflexiva).
• Avaliação crítica do texto. (Professor e estudante tomam posições. Cuidado com a imposição de ideias: professor precisa mediar o debate).

Fonte: Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no Ciclo II do ensino Fundamental – Prefeitura da cidade de São Paulo.


Atenção! Salientamos a importância de o professor oportunizar momentos de trocas de impressões sobre o texto lido.

Pontos a considerar:

- para a maior parte de nossos alunos, a leitura vai da escola para casa; por isso, precisamos pensar em ações que façam a leitura chegar à família;

- o ambiente de leitura deve ser o mais descontraído possível;

- a leitura é uma prática e se constrói na prática, portanto, precisamos facilitar o acesso aos livros;

- não basta facilitar o acesso aos livros, é necessário estimular a leitura e, para isso, é preciso que o professor seja um apaixonado pela leitura;

- as crianças e jovens brasileiros não estão aptos a usar a leitura como instrumento de cultura e lazer; precisamos reverter esse quadro;

- o professor precisa oportunizar espaços de compartilhamento da leitura, mostrando que ela é uma prática cultural, tanto para realizar pesquisas como para o lazer;

- é preciso que o professor crie espaços para que o aluno possa compartilhar suas experiências de leitura; para que ele possa contar e ouvir experiências, tendo a possibilidade de crescer como ser humano, conhecer o próprio sentimento e o do outro e, assim, se humanizar;

- o contato constante com os livros faz com que o aluno perceba que sua vida está inserida em várias obras literárias, escritas por escritores diversos;

- motivos para a leitura: todo motivo vem de uma necessidade – necessidade de experimentar emoções e desejos; necessidade de criar e materializar idéias realizáveis apenas no âmbito da fantasia; viver emoções; criar fantasias;

- é importante que se crie atividades de socialização da leitura (rodas de leitura, painel de indicação de livros, contação de histórias, dramatização...); que se crie atividades organizadas para estimular a pensar e a se expressar sobre a leitura; saber ouvir para poder falar; perceber o que o outro notou no livro; concordar ou discordar, baseando-se em argumentos consistentes;

- a leitura compartilhada com leitores experientes pode favorecer a descoberta de diferentes tipos de textos;

- a formação do leitor acontece ao longo da vida.


UMA EQUIPE QUE APRENDE


DO QUE DEPENDE A COMPREENSÃO DE UM TEXTO?

Desenvolvimento das capacidades de leitura

Capacidades de leitura
ž Decodificação (ler nas linhas)
ž Compreensão e interpretação (ler entre as linhas)
ž Apreciação e réplica (ler por trás das linhas)

O TRABALHO COM LEITURA NA ESCOLA: UMA SÍNTESE

Um trabalho adequado com leitura, na perspectiva de formação para um exercício mais pleno da cidadania, deve:
• Possibilitar que os alunos confiram sentido ao que lêem (tomar a leitura como situação de interlocução em que sempre há objetivos e motivações);
• Conter atividades que visem subsidiar os alunos para a (re) construção dos sentidos do texto e não simplesmente visar a checagem da compreensão ou fornecer todos os elementos;
• Apresentar atividades/questões antes, durante e depois da leitura, levando em conta a legibilidade dos textos para os alunos;
• Explorar diferentes capacidades, levando em conta a legibilidade dos textos para os alunos e os objetivos e conteúdos das disciplinas;
• Contemplar o que está nas linhas, entre as linhas e por trás das linhas;
• Contemplar diferentes gêneros, explorando suas características, sem perder de vista a compreensão dos textos lidos;
• Diversificar estratégias: leitura individual, em dupla, coletiva, compartilhada, leitura do professor, dos alunos, com diferentes tipos de mediação etc.
• Para o desenvolvimento das capacidades de apreciação e réplica, é fundamental fornecer subsídios em termos de conteúdos para que os alunos possam efetivamente se posicionar;
• Não ter a intenção de mobilizar todas ou muitas capacidades de uma só vez (trabalho extenso e sem sentido).

Após trabalhar, em sala de aula, conteúdos e temas sobre a escravidão, a sociedade patriarcal e a vida urbana no Brasil, no início do século XIX, a partir de documentos visuais, um professor de história solicitou oralmente aos seus alunos a seguinte atividade, como proposta de aprofundamento de estudos.

- Abram seus Cadernos na página 15 e observem a imagem
3. Ela retrata uma cena de jantar no Brasil, na primeira metade do século XIX.
- O que vocês podem ver nela? (ouve a descrição de alguns alunos sobre a imagem);
- Pois bem, eu quero que vocês façam uma pesquisa no livro didático de vocês e também nos livros disponíveis na biblioteca da escola sobre os hábitos alimentares da sociedade brasileira da época e a influência da cozinha africana nesses hábitos.

O jantar no Brasil



Jean-Baptiste Debret. Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil (1834-1839)


Na solicitação aos alunos, o professor evocou dois tipos de textos

1- Não verbal
- Observar uma imagem do álbum Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (1834 – 1839);
2- Verbal
- Produzir um texto escrito fruto de uma pesquisa;

São exigidas quatro habilidades centrais da língua:
Escuta
Leitura
Oralidade
Escrita

O que faltou nessa atividade?
Chamar a atenção dos alunos para o contexto de produção da imagem:
Quem pintou?
Qual era seu objetivo?
Quando foi produzida?
Onde será exposto?
Por que faz parte de uma série com esse nome?
Quem serão os leitores potenciais?

Para que eles tivessem a possibilidade de

- Mobilizar representações sobre o contexto e o conteúdo
- Capacidades de ação
- Para que os alunos pudessem fazer escolhas para compor a estrutura geral do texto
- Capacidades Discursivas
- E também para manter as coesões temática e pragmática
(escolhas lexicais, das conexões, ...)
- Capacidades Linguístico-discursivas

POR QUE TODAS AS DDISCIPLINAS DEVEM PROMOVER O TRABALHO COM A LEITURA E A ESCRITA?
- Porque a leitura e a escrita perpassam toda a produção de conhecimento e sua
(re)construção em todas as disciplinas e suas práticas pedagógicas;
- Porque o desenvolvimento das capacidades de leitura dos alunos supõe conhecimentos específicos (das várias disciplinas) que muitas vezes o professor de português não possui;
- Porque em diferentes disciplinas circulam gêneros, cujo domínio pode favorecer os processos de compreensão e produção de textos. Para tanto, devem ser explorados por todos os professores no contexto em que circulam

GÊNEROS DO DISCURSO

— “...cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso.” (p. 279)
— “ O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua - recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais - mas também, e sobretudo, por sua construção composicional.” (p. 279)


Esferas de circulação de discursos na vida




OS GÊNEROS DE DISCURSO NA ESCOLA





CAPACIDADES DE LEITURA E CONHECIMENTOS


sexta-feira, 12 de março de 2010

NORMAS DE CONDUTA ESCOLAR

Das Normas de Gestão e Convivência



Artigo 23- As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da escola e se fundamentam em princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.

Artigo 24- As normas de gestão e convivência, elaboradas com a participação representativa dos envolvidos no processo educativo - pais, alunos, professores e funcionários – contemplarão, no mínimo:

I-) Os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais;
II-) Os direitos e deveres dos participantes do processo educativo;
III-) As formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes escolares;
IV-) A responsabilidade individual e coletiva na manutenção de equipamentos, materiais, salas de aulas e demais ambientes.

Parágrafo Único: Esta escola não poderá fazer solicitações que impeçam a freqüência de alunos às atividades escolares ou venham a sujeitá-los à discriminação ou constrangimento de qualquer ordem.

Artigo 25- Nos casos graves de descumprimento de normas será ouvido o Conselho de Escola para aplicação de penalidade, ou para encaminhamento às autoridades competentes.

Artigo 26- Nenhuma penalidade poderá ferir as normas que regulamentam o servidor público, no caso de funcionário, ou o Estatuto da Criança e do Adolescente, no caso de aluno, salvaguardados:

I-) O direito à ampla defesa e recurso a órgãos superiores, quando for o caso;
II-) Assistência dos pais ou responsável, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;
III-) O direito do aluno à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento público.


Seção I
Dos Direitos e Deveres da Direção, Corpo Docente e
Funcionários

Artigo 27- Além dos direitos decorrentes da legislação específica, são assegurados à direção, docentes e funcionários:

I-) O direito à realização profissional humana;
II-) O direito ao respeito e a condições condignas de trabalho;
III-) O direito de recurso à autoridade superior.

Artigo 28- Ao diretor, docentes e funcionários, caberá, além do que for previsto na legislação específica:

I-) Assumir integralmente as responsabilidades, deveres e direitos decorrentes de suas funções;
II-) Cumprir seu horário de trabalho e período de permanência na escola, comparecer às reuniões e atender às convocações;
III-) Manter espírito de colaboração e amizade com seus colegas de trabalho e/ou de profissão.
IV-) Conhecer o horário de funcionamento da escola para que possam cumpri-los com assiduidade, regularidade e pontualidade.

Artigo 29- O diretor, os docentes e os funcionários que porventura vierem a incorrer em desrespeito e negligência ao serviço público, ou que revelem incompetência ou incompatibilidade com a função que exercem, são passíveis de serem sancionados, com as penas disciplinares previstas na legislação específica vigente, após ser-lhes assegurado ampla defesa e o devido processo legal.

Parágrafo Único- As relações profissionais e interpessoais nessa escola, fundamentadas na relação direitos-deveres, pautar-se-ão pelos princípios da responsabilidade, solidariedade, tolerância, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.


Seção II
Dos Direitos e Deveres dos Alunos e seus Responsáveis

Artigo 30- Os pais ou responsáveis pelos alunos, como participantes do processo educativo, têm direito à informação sobre sua vida escolar, bem como o direito de apresentar sugestões e críticas quanto ao processo educativo, principalmente através das Reuniões de Pais e Mestres.

Artigo 31- Os alunos, além do que estiver previsto na legislação, têm direito:

I-) À formação educacional adequada e em conformidade com os currículos apresentados no planejamento anual;
II-) Ao respeito a sua pessoa por parte de toda a comunidade escolar;
III-) À convivência sadia com os colegas;
IV-) À convivência harmoniosa com seus educadores;
V-) À associação, podendo eleger representantes de classe e organizar-se em grêmio representativo;
VI-) A recorrer às instâncias escolares superiores;

Artigo 32 – Os alunos, além do que dispõe a legislação, têm o dever de:

I-) participar conscientemente de sua própria educação, comparecendo a todas as atividades educacionais que lhes forem propostas;
II-) Integrar-se à comunidade escolar;
III-) Respeitar seus educadores, colegas, funcionários, assim como seus valores culturais, sociais, morais e religiosos;
IV-) Respeitar o espaço físico e os bens materiais da escola colocados a sua disposição;
V-) Indenizar os prejuízos causados por danos às instalações, ou perda de qualquer material de propriedade da escola ou de colegas, quando comprovada sua responsabilidade;
VI-) Conhecer e fazer cumprir este Regimento, assim como outras normas e regulamentos vigentes na escola;
VII-) Trajar-se adequadamente em qualquer dependência de modo a manter o respeito mútuo e a atender as normas de higiene e segurança pessoal e coletiva;
VIII-) Portar o material escolar necessário para as atividades a serem desenvolvidas.
IX-) Conhecer e cumprir com assiduidade e pontualidade o horário de funcionamento da escola.

Parágrafo Único- A escola fornecerá o material escolar aos alunos comprovadamente carentes, desde que tenha disponibilidades e possibilidades para tanto.

Artigo 33- É vedado ao aluno:

I-) Ocupar-se durante as atividades escolares, de quaisquer atividades estranhas às mesmas;
II-) Fumar no recinto da escola, nos termos da legislação;
III-) Promover campanhas, coletas ou atividades afins sem autorização da direção;
IV-) Praticar quaisquer atos de violência física, psicológica ou moral contra pessoas;
V-) Induzir, portar, guardar ou utilizar qualquer material que possa causar riscos a sua saúde, a sua segurança, a sua integridade física e às de outrem;
VI-) Praticar qualquer ato de vandalismo ou de depredação ou de dano ao patrimônio escolar.

Artigo 34- O não cumprimento das obrigações e a incidência em faltas disciplinares poderão acarretar ao aluno as sanções determinadas pelo Conselho de Escola, observando-se o Artigo 26 deste regimento.

Artigo 35- Toda medida disciplinar aplicada deve ser comunicada aos responsáveis, quando o aluno for menor de 18 anos.

Metáforas novas para reencantar a educação – epistemologia e didática - (Hugo Assmann)




O autor inicia sua obra, analisando os vários aspectos importantes relacionados com a qualidade cognitiva e social da educação. Ele afirma que o processo educacional, a melhoria pedagógica e o compromisso social têm que caminhar juntos, e que um bom ensino da parte dos docentes não é sinônimo automático de boa aprendizagem por parte dos alunos, ou seja, que há uma pressuposição equivocada de que uma boa pedagogia se resume num bom ensino. De acordo com o autor é imprescindível melhorar qualitativamente o ensino nas suas formas didáticas e na renovação e atualização constante dos conteúdos. Ele define que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem nas quais todos os aprendentes possam despertar, mediante sua própria experiência do conhecimento. Este explica que a escola não deve ser concebida como simples agência repassadora de conhecimentos prontos, mas como contexto e clima organizacional propício à iniciação em vivências personalizadas do aprender a aprender. A flexibilidade é um aspecto cada vez mais imprescindível de um conhecimento personalizado e de uma ética social democrática.
O conhecimento virou tema obrigatório. Fala-se muito em sociedade do conhecimento e agora também em sociedade aprendente. É importante saber decodificar criticamente e encarar positivamente o desafio pedagógico expressado numa série de novas linguagens. Toda educação implica em doses fortes de instrução, entendimento e manejo de regras, e reconhecimento de saberes já acumulados pela humanidade. Embora importante essa instrução não é o aspecto fundamental da educação, já que este reside nas vivências personalizadas de aprendizagem que obedecem à coincidência básica entre processos vitais e processos cognitivos. No mundo atual, o aspecto instrucional da educação já não consegue dar conta da profusão de conhecimentos disponíveis e emergentes mesmo em áreas específicas. Por isso, esta não deveria preocupar-se tanto com a memorização dos saberes instrumentais, privilegiando a capacidade de acessá-los, decodificá-los e manejá-los. O aspecto instrucional deveria estar em função da emergência do aprender, ou seja, da morfogênese personalizada do conhecimento. Isso pode ser ilustrado, por exemplo, com a visão da memória como um processo dinâmico. É preciso substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da pergunta, do melhoramento das perguntas e do acessamento de informações. Em pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com conceitos transversais, abertos para a surpresa e o imprevisto.
O reencantamento da educação requer a união entre sensibilidade social e eficiência pedagógica. Portanto, o compromisso ético-político do/a educador/a deve manifestar-se primordialmente na excelência pedagógica e na colaboração para um clima esperançador no próprio contexto escolar.
Na segunda parte do livro ele fala da pós-modernidade e a globalização do mercado.
O objetivo desta reflexão é buscar a ponte entre pós-modernidade/pós-modernismo e didática. O pós-moderno é uma certa valorização da razão lúdica. Por algo a teoria de jogos é parte substancial da engenharia de sistemas cognitivos complexos.O pós-moderno é também um convite a relaxar, a não se levar tão a sério.
O pós-modernismo é, sem dúvida a denúncia das fissuras da racionalidade moderna, mas é também a tentativa de reintroduzir a lógica nebulosa nas práticas culturais.
O marco referencial do debate pós-modernista, embora importante, é insuficiente para discutir e encarar os novos desafios da educação na situação pós-moderna. O debate pós-modernista geralmente não consegue sair do meio-de-campo, confuso e embolado, da crise das ciências humanas e sociais, onde o que mais se escuta são lamúrias nostálgicas em relação a redenções falidas.Em meio ao acirramento competitivo, planetariamente globalizado, a educação se confronta como desafio de unir capacitação competente com formação humana solidária, já que hoje a escola incompetente se revela como estruturalmente reacionária por mais que veicule discursos progressistas. Juntar as duas tarefas – habilitação competente e formação solidária – ficou sumamente difícil, porque a maioria das expectativas do meio circundante (mercado competitivo) se volta quase exclusivamente para a demanda da eficiência (capacidade competitiva).Na terceira parte, ele discute as novas metáforas sobre o conhecimento e fala sobre o final de um ciclo nas estratégias educacionais.O ciclo que termina concentrou-se, por década, no aumento quantitativo da oferta escolar. Escolas por todo lado, tendência à universalização do acesso à escola enquanto espaço disponível. Nisso houve bastante êxito. A ênfase prioritária dessa fase (aumento quantitativo) sobrevive, como um eco interpelativo, no mote: educação para todos. Mas agora a ênfase se desloca do quantitativo para o qualitativo. Daí o exuberante discurso sobre a qualidade, inscrito no que se passou a chamar nova estratégia educacional. Permanece, por um lado, a preocupação por atender, em termos quantitativos, a demanda reprimida ou nem se quer ativada. Diz-se, porem, que faltou, no ciclo anterior, o vinculo dessa expansão escolar com as exigências de modernização do processo produtivo, especialmente em dois aspectos: aquisição de um colchão básico de competências flexíveis e multi-adaptáveis e concentração no eixo científico técnico, que se diz estar comandando a dinâmica dos ajustes requeridos para o crescimento econômico. Passa-se, por isso, a cobrar a ponte entre a escola e uma capacitação básica e flexível diante de um mercado de trabalho cada vez mais exigente no que se refere à versatilidade adaptativa do trabalhador e ao acompanhamento atualizado dos avanços científico-técnicos. Daí a ênfase conjunta em cidadania e capacidade competitiva, qualidade e produtividade; em suma, cidadania competitiva e criatividade produtiva. Não há como ignorar que, nessa proposta, há muitos aspectos irrecusáveis, assim como os há carregado de ambigüidade.Na quarta parte ele discorre sobre a qualidade vista desde o pedagógico, afirmando que no futuro ninguém sobreviverá, em meio à competitividade crescente do mercado, sem uma educação fundamental que lhe entregue os instrumentos para a satisfação de suas necessidades básicas de aprendizagem no que se refere a competências mínimas e flexíveis. No fundo, é a isso que se refere à questão da qualidade. E é também para isso que convergem os interesses, ainda incipientes e ambíguos, que setores do empresariado começam a demonstrar numa verdadeira universalização da educação básica.
Enquanto já acontecem, inegavelmente, algumas manobras poderosas para instaurar uma verdadeira cruzada em favor da educação pela/para a qualidade, e até se chega a falar pomposamente em pedagogia da qualidade, muitos persistem em ignorar o fato, ou o têm como insignificante, ou ainda o consideram um banal modismo passageiro.
As linguagens sobre qualidade funcionam, hoje, como território ocupado. Já não estão livres e disponíveis para dizer com elas o que talvez desejaríamos. Muitos ainda não se deram conta do fato de que o discurso sobre a qualidade se encontra, agora, aprisionado dentro de um campo de significação bem determinado. E, pelo menos por algum tempo, não será fácil arrancá-lo de lá e libertá-lo para outros sentidos.A referência central para conferir se um tipo de educação está atingindo níveis aceitáveis de qualidade é obviamente o processo pedagógico em si mesmo. E o cerne do processo pedagógico deve ser localizado nas experiências do prazer de estar conhecendo, nas experiências de aprendizagem que são vividas como algo que faz sentido para as pessoas envolvidas e é humanamente gostoso, embora possa implicar também árduos esforços. Não basta melhorar a qualidade do ensino, a questão de fundo é melhorar a qualidade das experiências de aprendizagem. Neste sentido, para refletir sobre a qualidade de um processo educativo, nossa atenção deveria voltar-se, antes de tudo, para o problema seguinte: como criar melhores situações de aprendizagem, melhores contextos cognitivos, melhor ecologia cognitiva e melhores interações geradoras da vibração bio-psico-energética do sentir-se como alguém que está aprendendo.Na quinta e última parte, o autor, relaciona a questão da cidadania com a exclusão social. Ele diz que o maior desafio ético da atualidade e, neste sentido, o fato maior desse nosso tempo é, sem dúvida, a presença de uma estarrecedora lógica da exclusão do mundo de hoje. Grandes contingentes da população mundial passam ao rol de “massa sobrante” e faltam as decisões políticas necessárias para uma efetiva dignificação de suas vidas.
O fascínio e a manipulabilidade da linguagem sobre a cidadania faz com que ninguém dê mostras de querer desistir dela. Por mais que se trivialize e banalize, continua inegavelmente importante, embora o processo de expropriação dessa linguagem pelos setores mais conservadores tenha avançado assustadoramente.
Cidadania não pode significar mera atribuição abstrata, ou apenas formalmente jurídica, de um conjunto de direitos e deveres básicos, comuns a todos os integrantes de uma nação, mas deve significar o acesso real, em juridicamente exigível, ao exercício efetivo desses direitos e ao cumprimento desses deveres. Não há, pois, cidadania sem a exigibilidade daquelas mediações históricas que lhe confira conteúdo no plano da satisfação das necessidades e dos desejos, correspondentes àquela noção de dignidade humana que seja estendível a todos num contexto histórico determinado.
A mediação histórica fundamental da cidadania básica é o acesso seguro aos meios para uma existência humana digna. Daí a correlação estreita entre cidadania e trabalho (no sentido de emprego justamente remunerado) na visão até hoje comum dessa temática. Para o trabalhador e seus dependentes, a cidadania se alicerça no direito ao trabalho.
Salta à vista que a questão do emprego, de todos os modos, permanece como um dos elos básicos entre cidadania e lógica da exclusão.






CONCLUSÃO






O livro é um conjunto de reflexões integradas e direcionadas aos vários aspectos que possam interferir na qualidade do processo educacional. O autor demonstra que está havendo uma série de descobertas fascinantes acerca de como se dá a experiência do conhecimento na vida das pessoas. Este fundamenta a convicção de que hoje estamos em condições de entender melhor a relação indissolúvel entre processos vitais e processos de conhecimento, não apenas no sentido do ditado “vivendo e aprendendo”, mas num sentido mais profundo que nos leva a compreender que a própria vida se constitui intrinsecamente mediante processos de aprendizagem.Ao longo do livro ASSMANN mostra-se que a complexidade deve transformar-se num principio pedagógico pela simples razão de que, os docentes devem estar atentos às formas complexas que assumem, na vida dos aprendentes, essa relação intrínseca entre os processos vitais e processos do conhecimento. Nesta perspectiva acredita-se em reformas curriculares no ensino universitário brasileiro, que efetivamente possam contribuir com a formação de profissionais.






Questões:




1-Quando e como Assmann afirma sobre a melhoria pedagógica?


a)Em nenhuma parte do texto ele afirma sobre a melhoria pedagógica


b)Quando o processo educacional e a pedagógica caminharem separadas


c)Quando o processo educacional, a melhoria pedagógica e o compromisso social caminharem juntos


d)Todas as alternativas estão corretas


e)n.d.a.






2-Como o autor fala sobre a Escola?


a)Quando ele define que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem


b)Quando ela não for concebida como simples agência repassadora de conhecimentos prontos


c)Quando ela for concebida como simples agência repassadora de conhecimentos prontos


d)As alternativas a e b estão corretas


e)Apenas a alternativa a está correta






3-Qual a visão do autor sobre o pós-modernismo?


a)Ele não possui uma visão crítica sobre o pós-modernismo


b)Quando ele diz sobre a globalização do mercado


c)Quando ele reflete sobre a pós-modernidade e a didática


d)Quando o pós-modernismo é, sem dúvida, a denúncia das fissuras da racionalidade moderna, mas é também a tentativa de reintroduzir a lógica nebulosa nas práticas culturaise)As alternativas b e c estão corretas






4-No decorrer do texto, qual é a reflexão que podemos tirar do autor?


a)É buscar a ponte entre pós-modernidade/pós-modernismo e didática


b)Que a escola melhorará com a globalização dos mercados


c)Todas as anteriores estão corretas


d)Apenas a alternativa b está correta


e)n.d.a.






5-Qual é a relação entre questão de cidadania com a exclusão social?


a)Todas, pois ambas acabam andando juntas


b)Nenhuma, pois ambas acabam andando separadas


c)Porque cidadania e exclusão social podem significar uma mera atribuição abstrata, ou apenas, um conjunto de direitos e deveres básicos, e, ambas devem significar o acesso real ao exercício efetivo dos direitos e ao cumprimento dos deveres


d)Cidadania e exclusão social não podem significar uma mera atribuição abstrata, ou apenas, um conjunto de direitos e deveres básicos, e, ambas devem significar o acesso real ao exercício efetivo dos direitos e ao cumprimento dos deveres


e)A relação entre as duas é o maior desafio ético da atualidade e, neste sentido, o fato maior desse nosso tempo é, sem dúvida, a presença de uma estarrecedora lógica de exclusão do mundo de hoje

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010







































A águia e o pardal









O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza...
Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho...- O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para ver-te voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.
- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!
- E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres. Basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!

PLANEJAMENTO 2010






CRONOGRAMA


1º DIA – 11/02/10

7h30 as 12h30

ACOLHIDA BOAS-VINDAS
Os rumos que a escola quer percorrer: Análise dos resultados da escola

PLANEJAMENTO
RESPEITO À DIVERSIDADE
AVALIAÇÃO
TRABALHO EM EQUIPE
FORMAÇÃO
Análise dos resultados da escola: Levantamento de questões que levem à reflexão
PROJETOS
2º DIA – 12/02/10

7h30 as 12h30

OFICINA DE IDÉIAS

Divisão da equipe em grupos, por área de atuação:

PLANEJAR

3º DIA – 17/02/10

7h30 as 12h30

Organização de agendas
Apresentação do calendário escolar e a grade horária das salas.

Plano de ensino

Planejamento geral por disciplina

Organização dos materiais


A liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com as nossas ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade com as a pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes.







ESCOLA ESTADUAL ANTONIO FERRAZ - D.E. JAÚ

MINEIROS DO TIETÊ/SP – FEVEREIRO DE 2010
DIRETORA DE ESCOLA: ICLÉA MARIA BONALDO
VICE-DIRETORA: LUCIANA CRISTINA MANGILLI DE PAULA
COORDENADORAS:
ENSINO FUNDAMENTAL: ANA LÚCIA LUCIANO FELIPE
ENSINO MÉDIO: ELAINE CRISTINA CAMARGO FRAGNAM

PLANEJAMENTO DE ENSINO - 2010

Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e nas orientações curriculares da Secretaria da Educação e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada. Ao encontrar o pátio com cordas e bolas ou uma sala escura para ouvir histórias de terror, todos se envolvem mais com a proposta de ação.
Não deixe que computadores e materiais específicos para o ensino de Arte ou de Ciências, por exemplo, fiquem encaixotados por falta de iniciativa ou medo de que estraguem. Se isso ocorre em sua escola, procure uma formação específica para utilizar esses recursos adequadamente e compartilhe essa atitude com seus colegas.
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Em vez de deixá-las em armários trancados, coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma. Deixar em ordem o ambiente compartilhado com colegas e professores de outras classes demonstra respeito aos demais.
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente. Evite induzir todos os passos dos estudantes e permita que encontrem outras formas de trabalho. Essa mudança de rumo alarga as possibilidades de aprendizagem deles.
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

RESPEITO À DIVERSIDADE
Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações – o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.
Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.
Para que aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais aprendam como os demais, busque ajuda na sala de recursos para fazer adaptações em relação aos materiais usados, ao tempo reservado para as tarefas, aos conteúdos ensinados e ao espaço. Assim, o foco das propostas deixa de ser a deficiência e passa a ser as possibilidades dos alunos.

Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa heterogeneidade e note que a turma não tem uma só identidade, mas é o resultado das características de cada indivíduo.Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro. Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Ao ser omisso, você passa uma mensagem à meninada. Por isso, destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
AVALIAÇÃO
Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados. Além disso, considere essas informações até o fim do ano. Elas são úteis para a análise do percurso da garotada.
Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado. Essa prática é ainda mais importante do 6º ao 9º ano, quando há vários professores e é preciso coordenar diferentes maneiras de trabalho
Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida escolar de cada estudante.
Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.
O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino


TRABALHO EM EQUIPE
Ø Planeje com a ajuda dos colegas
Ø Recorra ao coordenador pedagógico
Ø Discuta sobre o ensino e a aprendizagem
Ø Priorize as relações profissionais

FORMAÇÃO
Ø Identifique e supere suas dificuldades
Ø Mostre seu trabalho em outros lugares
Ø Aprenda com a prática dos outros
Ø Continue os estudos para crescer sempre
Ø Use a tecnologia para ensinar
Ø Assista a palestras sobre sua área
Ø Procure planejar seu futuro


Levantamento de questões que levem à reflexão:
Dos tópicos acima, responda:
1. Quais você teve desempenho satisfatório?
2. Quais você precisa melhorar?

Segundo momento: PROJETOS

Divisão da equipe em grupos, por área de atuação:

A equipe deve planejar os projetos institucionais. Os temas escolhidos devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e ser coerente com o PPP
1. Quais os resultados esperados?
2. Como os pais podem se envolver?
3. Que responsabilidades os alunos terão na organização?
4. Essa é a melhor forma de alcançar os objetivos?


Professores da 5ª série A
Professores do Projeto de Recuperação
Demais professores para os projetos deste semestre: COPA – AFRICA DO SUL; FESTA JUNINA; SHOW DE TALENTOS (datas, ações)



























2º DIA – 12/02/10

OFICINA DE IDÉIAS

Separação de turmas:

Português, Inglês
Arte, Educação Física
Biologia, Ciências, Química e Física
História, Geografia, Sociologia, Filosofia
Matemática

(Instruções anexas)


3º dia – 17/02/10

Organização de agendas
Apresentação do calendário escolar e a grade horária das salas.


Plano de ensino

Momento de os professores se dedicarem ao planejamento geral da disciplina que ensinam.
Neste dia, os professores alinham os planos de ensino, distribuindo os conteúdos que serão trabalhados por BIMESTRE e definindo os principais projetos e sequências didáticas, sempre usando como base o PPP, a matriz curricular da rede e as experiências de cada profissional.
PLANEJAR

Ø Os professores deverão se dedicar a conhecer as turmas com as quais irão trabalhar durante o ano.
Ø Aqui, o foco está no passado: cada professor fala da sala com a qual trabalhou no ano anterior.
Ø Deverão serem abordadas as características gerais da turma, como os conteúdos trabalhados e os resultados das avaliações.
Ø Falar sobre os avanços em cada área e outro para discorrer sobre o perfil das turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Alerta
Fique atento para que mantenham foco no pedagógico e evite que o momento seja usado para disseminar ideias pré-concebidas sobre determinada turma ou aluno.







ANEXO 1

OFICINA DE IDÉIAS


Português, Inglês
Arte, Educação Física
Biologia, Ciências, Química e Física
História, Geografia, Sociologia, Filosofia
Matemática


Instruções Gerais.

Leia com atenção às instruções abaixo e execute as determinações.

Cada grupo terá uma sala disponível para a execução da atividade.
Nessa sala, há materiais pedagógicos de acordo com sua disciplina; utilize pelo menos um deles;
Planeje, execute e relate uma aula com um dos conteúdos disponíveis na sala;

PLANEJAR: Um membro da equipe se encarregará em montar o plano de aula a ser executada:
OBJETIVO, CONTEÚDO, METODOLOGIA, AVALIAÇÃO

EXECUTAR: O membro da equipe sorteado deverá aplicar o plano de aula elaborado para os demais membros da equipe. (NÃO ESQUEÇA DE UTILIZAR OS RECURSOS PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS)

AVALIAR: Os membros da equipe que assistiram à aula, nesse momento, farão um relatório crítico sobre o desempenho do professor, dos recursos utilizados, do tempo disponível, a compreensão do conteúdo.

APRESENTAÇÃO: Cada equipe deverá apresentar uma vídeo aula para todo o corpo docente no final do dia. (as câmeras serão disponibilizadas pela coordenação)









O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza...
Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho...- O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para ver-te voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.
- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!
- E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres. Basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!

PLANEJAMENTO 2010






CRONOGRAMA


1º DIA – 11/02/10

7h30 as 12h30

ACOLHIDA BOAS-VINDAS
Os rumos que a escola quer percorrer: Análise dos resultados da escola

PLANEJAMENTO
RESPEITO À DIVERSIDADE
AVALIAÇÃO
TRABALHO EM EQUIPE
FORMAÇÃO
Análise dos resultados da escola: Levantamento de questões que levem à reflexão
PROJETOS
2º DIA – 12/02/10

7h30 as 12h30

OFICINA DE IDÉIAS

Divisão da equipe em grupos, por área de atuação:

PLANEJAR

3º DIA – 17/02/10

7h30 as 12h30

Organização de agendas
Apresentação do calendário escolar e a grade horária das salas.

Plano de ensino

Planejamento geral por disciplina

Organização dos materiais


A liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com as nossas ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade com as a pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes.







ESCOLA ESTADUAL ANTONIO FERRAZ - D.E. JAÚ

MINEIROS DO TIETÊ/SP – FEVEREIRO DE 2010
DIRETORA DE ESCOLA: ICLÉA MARIA BONALDO
VICE-DIRETORA: LUCIANA CRISTINA MANGILLI DE PAULA
COORDENADORAS:
ENSINO FUNDAMENTAL: ANA LÚCIA LUCIANO FELIPE
ENSINO MÉDIO: ELAINE CRISTINA CAMARGO FRAGNAM

PLANEJAMENTO DE ENSINO - 2010

Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e nas orientações curriculares da Secretaria da Educação e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada. Ao encontrar o pátio com cordas e bolas ou uma sala escura para ouvir histórias de terror, todos se envolvem mais com a proposta de ação.
Não deixe que computadores e materiais específicos para o ensino de Arte ou de Ciências, por exemplo, fiquem encaixotados por falta de iniciativa ou medo de que estraguem. Se isso ocorre em sua escola, procure uma formação específica para utilizar esses recursos adequadamente e compartilhe essa atitude com seus colegas.
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Em vez de deixá-las em armários trancados, coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma. Deixar em ordem o ambiente compartilhado com colegas e professores de outras classes demonstra respeito aos demais.
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente. Evite induzir todos os passos dos estudantes e permita que encontrem outras formas de trabalho. Essa mudança de rumo alarga as possibilidades de aprendizagem deles.
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

RESPEITO À DIVERSIDADE
Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações – o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.
Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.
Para que aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais aprendam como os demais, busque ajuda na sala de recursos para fazer adaptações em relação aos materiais usados, ao tempo reservado para as tarefas, aos conteúdos ensinados e ao espaço. Assim, o foco das propostas deixa de ser a deficiência e passa a ser as possibilidades dos alunos.

Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa heterogeneidade e note que a turma não tem uma só identidade, mas é o resultado das características de cada indivíduo.Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro. Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Ao ser omisso, você passa uma mensagem à meninada. Por isso, destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
AVALIAÇÃO
Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados. Além disso, considere essas informações até o fim do ano. Elas são úteis para a análise do percurso da garotada.
Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado. Essa prática é ainda mais importante do 6º ao 9º ano, quando há vários professores e é preciso coordenar diferentes maneiras de trabalho
Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida escolar de cada estudante.
Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.
O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino


TRABALHO EM EQUIPE
Ø Planeje com a ajuda dos colegas
Ø Recorra ao coordenador pedagógico
Ø Discuta sobre o ensino e a aprendizagem
Ø Priorize as relações profissionais

FORMAÇÃO
Ø Identifique e supere suas dificuldades
Ø Mostre seu trabalho em outros lugares
Ø Aprenda com a prática dos outros
Ø Continue os estudos para crescer sempre
Ø Use a tecnologia para ensinar
Ø Assista a palestras sobre sua área
Ø Procure planejar seu futuro


Levantamento de questões que levem à reflexão:
Dos tópicos acima, responda:
1. Quais você teve desempenho satisfatório?
2. Quais você precisa melhorar?

Segundo momento: PROJETOS

Divisão da equipe em grupos, por área de atuação:

A equipe deve planejar os projetos institucionais. Os temas escolhidos devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e ser coerente com o PPP
1. Quais os resultados esperados?
2. Como os pais podem se envolver?
3. Que responsabilidades os alunos terão na organização?
4. Essa é a melhor forma de alcançar os objetivos?


Professores da 5ª série A
Professores do Projeto de Recuperação
Demais professores para os projetos deste semestre: COPA – AFRICA DO SUL; FESTA JUNINA; SHOW DE TALENTOS (datas, ações)



























2º DIA – 12/02/10

OFICINA DE IDÉIAS

Separação de turmas:

Português, Inglês
Arte, Educação Física
Biologia, Ciências, Química e Física
História, Geografia, Sociologia, Filosofia
Matemática

(Instruções anexas)


3º dia – 17/02/10

Organização de agendas
Apresentação do calendário escolar e a grade horária das salas.


Plano de ensino

Momento de os professores se dedicarem ao planejamento geral da disciplina que ensinam.
Neste dia, os professores alinham os planos de ensino, distribuindo os conteúdos que serão trabalhados por BIMESTRE e definindo os principais projetos e sequências didáticas, sempre usando como base o PPP, a matriz curricular da rede e as experiências de cada profissional.
PLANEJAR

Ø Os professores deverão se dedicar a conhecer as turmas com as quais irão trabalhar durante o ano.
Ø Aqui, o foco está no passado: cada professor fala da sala com a qual trabalhou no ano anterior.
Ø Deverão serem abordadas as características gerais da turma, como os conteúdos trabalhados e os resultados das avaliações.
Ø Falar sobre os avanços em cada área e outro para discorrer sobre o perfil das turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Alerta
Fique atento para que mantenham foco no pedagógico e evite que o momento seja usado para disseminar ideias pré-concebidas sobre determinada turma ou aluno.







ANEXO 1

OFICINA DE IDÉIAS











Português, Inglês
Arte, Educação Física
Biologia, Ciências, Química e Física
História, Geografia, Sociologia, Filosofia
Matemática


Instruções Gerais.

Leia com atenção às instruções abaixo e execute as determinações.

Cada grupo terá uma sala disponível para a execução da atividade.
Nessa sala, há materiais pedagógicos de acordo com sua disciplina; utilize pelo menos um deles;
Planeje, execute e relate uma aula com um dos conteúdos disponíveis na sala;

PLANEJAR: Um membro da equipe se encarregará em montar o plano de aula a ser executada:
OBJETIVO, CONTEÚDO, METODOLOGIA, AVALIAÇÃO

EXECUTAR: O membro da equipe sorteado deverá aplicar o plano de aula elaborado para os demais membros da equipe. (NÃO ESQUEÇA DE UTILIZAR OS RECURSOS PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS)

AVALIAR: Os membros da equipe que assistiram à aula, nesse momento, farão um relatório crítico sobre o desempenho do professor, dos recursos utilizados, do tempo disponível, a compreensão do conteúdo.

APRESENTAÇÃO: Cada equipe deverá apresentar uma vídeo aula para todo o corpo docente no final do dia. (as câmeras serão disponibilizadas pela coordenação)