segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Reunião de HTPC - 13 de agosto de 2011





Escola Estadual Antonio Ferraz – D.E. Jaú








PAUTA DE HTPC
13/08/11


1. Prevenção também se ensina: Filme: As melhores coisas do Mundo

Gênero: Drama
Duração: 107 min.
Elenco: Paulo Vilhena, Caio Blat, Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Fiuk, Denise Fraga, Zé Carlos Machado, Gabriel Illanes, Gustavo Machado
Compositor: Eduardo Bid
Roteiristas: Luiz Bolognesi, Gilberto Dimenstein, Heloisa Prieto
Direção: Laís Bodanzky
Cotação: ****
Exibido nas principais salas de cinema de São Paulo, o filme “As melhores coisas do Mundo” inspirou-se na série de livros “Mano” de Gilberto Dimenstein e Heloísa Pietro.
O filme retrata diversos problemas vivenciados por adolescentes de classe média, como a separação dos pais, o uso de drogas, a sexualidade e o atual “cyberbullying" – um tipo de constrangimento que adolescentes sofrem nas escolas por meio de celulares, blog’s etc...
Por se tratar de um tema bastante atual e muito discutido pelo autor do livro que deu origem ao filme, o jornalista e educador Gilberto Dimenstein conta em uma sabatina realizada pelo jornal “A folha de São Paulo”, que o filme avalia a questão da falta de ensinamento da ética nas escolas, as quais, em sua maioria, transmitem muito bem o conteúdo dos livros, porém os valores éticos de sociedade, como cidadania, respeito, entre outros, não são discutidos em salas de aula e isto acaba por refletir na formação dos estudantes que partem para a vida adulta sem ao menos ter tido contato com estas questões.
Fato este que é presenciado no filme em que o protagonista vive diversas situações onde suas ações exigem que ele tenha um questionamento e posicionamento diante das situações vividas.
"É uma maneira de discutir a ética, pois é disso que se trata o 'bullying'", disse Gilberto. "Tudo isso tem a ver com repetição de preconceitos, intolerância, dificuldade de entender o outro, opressão e violência. Essas coisas, que são problemas cada vez mais comuns nas grandes cidades, repetem-se no microcosmo da escola. E é importante se discutir isso tudo".
Assistir a este filme trará não só uma nova perspectiva para o olhar de nossos alunos, mas também nos ajudará, como professores, a reciclar e perceber as atitudes dos alunos enquanto estão presentes nas salas de aula.

Por Rafael Silva Banti
Instituto Aprenda.bio – Comunicação e Tecnologias Educacionais


OBSERVAR DURANTE A EXIBIÇÃO DO FILME:
• Assuntos abordados;
• Qual é o papel desempenhado pela escola ali representada.








Coordenadoras: Ana Lúcia e Elaine

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PAUTA DE HTPC – 16 de agosto de 2011

Escola Estadual Antonio Ferraz – D.E.: Jaú

1-Texto: A Matemática é um determinante em sua vida
2-As três divisões de Beremiz: a divisão simples, a divisão certa e a divisão perfeita.
3-Questões do SARESP;
4-Oficinas: jogos
5-Socialização
6-OBMEP: Olimpíada de Matemática, dia 17/08/2011






A Matemática é um determinante em sua vida









Todos nós nascemos como resultado
De um sistema de equações.
Acredite mesmo,
Somos o par ordenado mais perfeito da natureza.
Carregamos características de nossos pais y, e de nossas mães x.
Eram milhões de espermatozóides pré-destinados ao óvulo.
Um espaço amostral quase infinito...
Mas você só está aqui hoje, porque era o melhor matemático de lá.
Pois você venceu uma extraordinária probabilidade.
Vivemos em função do tempo
Que nos é dado.
Existem vários tipos de pessoas,
Aquelas que encontram um grande amor e a ele são fiéis
Pela vida toda, são as "injetoras".
Para cada pessoa, existe uma outra correspondente.
Dizer que não se entende Matemática
É um absurdo, porque você é um exemplo matemático.
Não importa se não consegue resolver um logaritmo,
Importa o quanto você é capaz
De reconhecer conceitos matemáticos ao seu redor.
MA terialize seus sonhos e
TE nha coragem de expor sua
MA neira de encarar a realidade. Ame a

TI mesmo.
CA minhe sem medo de cair.

Aproveite porque o mundo é matemático.
Elaine Rodrigues
Jequié (BA)

PAUTA DE HTPC - 02/08/11





“É do buscar e não do achar que nasce o que eu não sabia.” Clarice Lispector


1. Acolhida: texto: O CONTO DO DESERTO
2. Texto para análise: Uma reflexão para a prática educativa em Paulo Freire
3. Estudos de Caso:
 Recuperação contínua
 Trabalho em grupo
 Sequência didática
 Pesquisa
 Gestão de relacionamento e comportamento em sala de aula
4. Olimpíada de Matemática – OBMEP: 17 de agosto de 2011, quarta-feira.
5. DAC – orientações
6. Projeto de Recuperação: proposta para o segundo semestre.

O CONTO DO DESERTO

Certa vez um homem estava cruzando um deserto, com a intenção de se mudar para uma nova cidade. No caminho, viu um senhor e decidiu lhe perguntar sobre a cidade que avistava ao longe.
- Senhor, sabe me dizer como são as pessoas naquela cidade? – disse o homem.
- Como são as pessoas no lugar de onde você veio? – questionou o senhor do deserto.
- Todos são muito alegres e gentis. Sempre foi uma felicidade para mim viver lá, já que teci relacionamentos que resultaram em grandes parcerias e amigos verdadeiros.
- Então você ficará bem, pois as pessoas daquela cidade são exatamente assim.
E o homem seguiu sua viagem, muito contente com o que estava por vir em sua nova moradia.
Após algum tempo, um outro homem apareceu no mesmo local e com a mesma intenção. Ele viu o senhor e lhe fez a mesma pergunta:
- Senhor, sabe me dizer como são as pessoas naquela cidade?
- Como são as pessoas no lugar de onde você veio? – questionou o senhor do deserto novamente.
- São mesquinhas e maldosas. Eu não podia confiar nelas e ainda tinha que cuidar muito bem de meus pertences. Não havia sinais de amizade e era praticamente impossível viver ali.
- Bem, a cidade para onde você está rumando também é assim, desta forma.
Desanimado, o homem continuou sua jornada.
Um rapaz que estava perto ouviu tudo e ficou intrigado. Foi até o senhor e lhe perguntou:
- Não consegui entender. Para um dos homens você disse que a cidade era boa e para o outro, que era má. Como isso pode ser?
- Meu filho – disse o senhor – não são os lugares que demonstram sentimento, mas as pessoas. Cabe a cada um demonstrar em seus sentimentos o mundo como vê. Os lugares se tornam bons ou maus de acordo com as ações e palavras das pessoas que ali vivem. Pela experiência anterior deles é possível perceber como cada um enxerga o mundo ao seu redor.

( conto árabe )



Uma reflexão para a prática educativa em Paulo Freire



Antes de anunciar a presença de Paulo Freire como educador faz-se necessário contextualizá-lo como homem. Diga-se um “percebedor” da realidade por sua condição de pobre, nordestino e brasileiro. Sua luta e presença baseiam-se na categoria “opressão”, principalmente, por ter sido um homem que fez uma leitura concreta do mundo do oprimido, da complexidade da relação oprimido e opressor, para, finalmente, propor uma pedagogia libertadora que consiste em uma educação voltada para a conscientização da opressão (pedagogia do oprimido) e a conseqüente ação transformadora.

Segundo Andreolla (1997), a categoria “opressão” em Paulo Freire assume dimensões várias. A saber, na dimensão antropológica, mata a cultura do homem, o seu saber enquanto homem (nas palavras de Boaventura Santos, um “epistemicídio”: matar o conhecimento do outro); na dimensão psicológica derruba com o “ser”, o “eu” do homem, permitindo como conseqüência sua coisificação e ou despersonalização; na dimensão ontológica está paralelo à desumanização, enquanto “ser homem” (processo de hominização x cultura necrófila); na dimensão econômica, a opressão permite que ricos estejam cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. A ideologia do “ter mais” se concretiza na relação dominador e dominado; na dimensão política há desenfreadamente a ação do poder central sobre a periferia, isto é, ou são leis que beneficiam e privilegiam alguns, ou são “Medidas provisórias” que retratam um poder autoritário que é cego às necessidades e prioridades de uma grande maioria; e por último a dimensão pedagógica cujo caráter de opressão se estabelece na forma de leis que na prática retrocedem às conquistas e desejos de toda comunidade educativa e também na forma de relação professor e aluno e todas as nuances do sistema de ensino (currículo, prática pedagógica e avaliação). Nestas dimensões a obra, e a vida de Paulo Freire dão uma resposta, apontando caminhos: Ao tratar da pedagogia da “consciência” pretendeu elucidar do educando sua criticidade, criatividade e ação diante do que está dado: é preciso que o oprimido tenha consciência de sua opressão (pedagogia do oprimido). Ao tratar da pedagogia da “pergunta” ele torna-se um sociólogo da sala de aula e reflete a relação professor e aluno enquanto concepção bancária x concepção libertadora, onde o primeiro (como num banco) deposita conhecimentos através da transmissão apenas no segundo e, este o armazena e devolve na prova final.

“O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante. O educador será tanto melhor educador quanto mais conseguir “depositar” nos educandos. Os educandos, por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais conseguirem arquivar os depósitos feitos. (Freire, 1983:66)”

Prova, tão logo, que através da “problematização” da realidade, da significação é possível desenvolver uma concepção libertadora na relação professor e aluno e conhecimento e aprendizagem.

“Como situação gnosiológica, em que o objeto cognoscível, em lugar de ser o término do ato cognoscente de um sujeito, é mediatizador de sujeitos cognoscentes, educador, de um lado, educandos, de outro, a educação problematizadora coloca, desde logo, a exigência da superação da contradição educador x educando. Sem esta, não é possível a relação dialógica, indispensável à cognoscibilidade dos sujeitos cognoscentes, em torno do mesmo objeto cognoscível.” (Freire, 1983:78)

Entre educador e educandos não há mais uma relação de verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto. Agora a pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos do ato cognoscente. É o “aprender ensinando e o ensinar aprendendo”. O diálogo, em Freire, exige um pensar verdadeiro, um pensar crítico. Este não dicotomiza homens e mundo, mas os vê em contínua interação. Como seres inacabados, os homens se fazem e refazem na interação com mundo, objeto de sua práxis transformadora. (Boufleuer, 1991) A prática pedagógica passa a ser uma ação política de troca de concretudes e de transformação.

O que Paulo Freire nos ensina hoje é colocar em prática uma lição que sabemos de cor. Afinal, os cursos de formação de professores tomam conhecimento de sua proposta. Vários estudos e publicações têm mostrado que a proposta de Paulo Freire perpassa tanto o ensino formal como o informal.

Nas análises de currículo, prática pedagógica e avaliação, em nossas escolas, percebe-se uma aplicabilidade de sua proposta. Ou seja, quando analisamos sobre os conteúdos serem interdisciplinares (politécnicos), fragmentários; quando abordamos a necessidade de união entre teoria e prática enquanto metodologia; e, ainda a democracia enquanto gestão, nós nos damos conta da pedagogia problematizadora de Paulo Freire.

A lição maior como educadores que temos de Freire é a preocupação com o social. A busca de alternativas e propostas devem ser uma constante em nosso dia a dia, no sentido de resgatar o “homem”, o “cidadão” e o “trabalhador” da alienação de seu “ser”, de seu exercício de cidadania e de sua dignidade.

Ainda, como homem de seu tempo, devemos aprender de Freire, a ter presente o nosso tempo sem alienação do real. As proposta pedagógicas devem ser alternativas de “hominização” em contraposição ao processo de relações econômicas, que se definem em alienação do homem e expropriação de seu saber. Segundo Marx (1968), em O Capital, com a venda da força de trabalho, o trabalhador é considerado igual a uma mercadoria, é coisificado na relação de produção, é “apropriado” pelo capital. As relações de produção passam pelos critérios do capital e não pelos critérios da humanidade. A mercadoria encobre as características sociais do próprio trabalho dos homens. Fernandes explica assim este fetichismo da mercadoria:

“(...)...quanto mais o trabalhador se apropria do mundo exterior, da natureza sensorial, através do seu trabalho, tanto mais ele se priva de meios de vida segundo um duplo aspecto; primeiro que cada vez mais o mundo exterior sensorial cessa de ser um objeto pertencente ao seu trabalho, um meio de vida do seu trabalho; segundo, que cada vez mais cessa de ser meio de vida no sentido imediato, meio para a subsistência física do trabalhador. (...) apenas como sujeito físico ele é trabalhador.” (Fernandes, 1989)

Finalizando, as categorias diálogo, oprimido, problematização, conscientização, libertação definem o homem político em Paulo Freire. Ou seja:

Sua proposta vai além das críticas das formas educativas atuais, porque define-se em uma pedagogia da consciência: consciência crítica enquanto conhecimento e práxis de classe.

Na escola formal, a pedagogia de Paulo Freire requer um professor problematizador da realidade, pois trata-se da pedagogia da pergunta que requer diretividade.

Através de uma relação dialógica e dialética entre professor e aluno, a proposta pedagógica de Freire, centraliza-se na dimensão do conhecimento, no sentimento de aceitação do outro, da interação, da intersubjetividade.

A revolução necessária para a transformação social que não considera o amor, apenas substituirá o opressor – o oprimido passa a ser o opressor – que continuará a mesma lógica da dominação.

A revolução deve ser entendida como um processo, uma mudança democrática e não apenas como uma ruptura. A revolução é um processo político pedagógico de transformação, que requer reconstrução do poder em novas formas de relação. “A revolução que deve ocorrer é uma grande ação cultural para a liberdade, realizada pelo povo (Freire, 1977).”

A pedagogia do oprimido tem por base o diálogo, necessidade ontológica do ser humano.

Ser utópico, também, é uma exigência ontológica do ser humano, uma exigência histórica.

Esta foi sua luta e, é esta a sua lição.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pauta do Replanejamento - 25 e 26/07














" Sempre há o que se aprender, ouvindo, vivendo e sobretudo trabalhando, mas só aprende quem se propõe a rever suas incertezas."



1º dia - 25 de julho de 2011



1- Acolhida - mensagem: A sua transofrmação já começou



Vídeo: Zea



2. Replanejamento: reavaliando conceitos para mudar concepções e práticas (slides)



Leitura do texto: Avaliação - ela ajuda a orientar a aprendizagem




Fonte: Revista Nova Escola - Edição Especial (Planejamento)

Questionamento com devolutiva.






Café - 10h00




3. Vídeo: Charges OKê - Professoras da Rede Pública



4. Cenário de Replanejamento 2011 - os docentes analisarão os instrumentos de acompanhamento criados pela escola no primeiro semestre



2º dia - 26/07

1. Vídeo Motivação e reflexão: A Revolução na vida das pessoas (liderando e motivando equipes)



2. O Planejamento deve ser flexível - destino fixo, rota variável



Questionamento




café: 10h00











3. Sala de Leitura: como é, como deve ser





4. Análise e levantamento de dados: Recuperação Paralela: turmas contempladas, número de turmas formadas, de alunos frequentes e de alunos recuperados. Análise dos consolidados do Conselho de classe/série/termo e levantamento de alunos com indicação para frequentar a RP; formação de novas turmas.



5. Planos de Ensino: análise e avaliação do cumprimento dos conteúdos e adequação dos planos de ensino



6. Encerramento: síntese dos pontos que deverão ser retomados para o 2º semestre.

terça-feira, 14 de junho de 2011

HTPC - 14/06/2011



Escola Estadual Antonio Ferraz – D.E.: Jaú
PAUTA DE HTPC – 14 de junho de 2011








"A realidade sociocultural e econômica do aluno influencia em seu
desempenho, assim como as condições de trabalho do professor e o aparato que o sistema
oferece para ele formar-se e aprimorar sua prática." César Coll








1. Sensibilização: O Educador e a Educação
Campanha do Agasalho: “ESVAZIE SEU ARMÁRIO, ENCHA SEU CORAÇÃO" – Disputa de salas – a sala que mais trouxer agasalhos terá um dia para ir ao cinema e receberá um troféu.
Obs.: Cada aluno pagará seu ingresso, o prêmio é a ida ao cinema.
Professor Conselheiro controlará a entrega numa planilha anexa.
RA Escolar virá novamente e será entregue a cada aluno.
Balancete da Festa Junina ( apresentado pela direção) – direcionamento do lucro
Provas Bimestrais de 16 a 22/06, marcadas pela direção, com entrega de modelo de provas às coordenadoras.
Professor, preparar as provas, especialmente das 6ª, 8ª e 3º ano do EM com moldes no SARESP, por volta de 10 questões para 2 aulas.
Dia 24 de junho – PONTO FACULTATIVO (aula prevista e não dada – reposição dia 25/06)Papeletas: impreterivelmente até o dia 30/06
Dia 06/05 = aula prevista e data (dia letivo com aluno)
2º Bimestre de 2/05 a 07/07 - CONSELHO DIA 08/07/11






O Educador e a Educação



A educação verdadeira começa com o pai ou o educador, que deve primeiramente compreender-se, ver a si mesmo, como é e age, em casa e na rua, e então livrar-se dos padrões que criam os comportamentos desajustados, tudo aquilo que não educa. Isso é fundamental, porque aquilo que eles são como adultos, inseridos nessa cultura social, ou nação, com seus vícios, seus hábitos, suas crenças, isso, eles transmitem para seus filhos e educandos.
Se ele, o adulto, não for educado corretamente, o que pode dar para seus educandos senão aquilo no qual ele próprio crê, ou prefere? E os seus pontos de vista, as conclusões e conjunto de valores que já fazem parte do seu caráter? O problema não é então educar a criança, mas educar o educador. Isso vale para os pais ou qualquer outro que se proponha a ensinar, ou constituir família.
Vejam quantos anos e rigor se exige para que um advogado, engenheiro, ou outro profissional qualquer, seja autorizado a exercer sua função. No entanto, para se exercer a função de pai, falamos do casal, que deveria ser o mais importante papel dentro de uma sociedade criativa, sensata, justa, nenhum pré-requisito é exigido, e mesmo a falta de experiência é bem vista, uma vez que nunca é combatida. Experiência em criar, não se resume ao saber cuidar, nutrir o bebê, falamos aqui de educação, não de cuidados físicos. Cuidar fisicamente a sociedade sabe fazer bem, pelo menos possui os recurso.
Antes de começar, o educador deve perguntar a si mesmo, o que para ele é ensino. Será ensino para ele a aplicação das matérias tradicionais, padrões da grade curricular de qualquer instituição, conforme determina a regra já exaustivamente praticada ao longo dos anos? Tem ele a intenção de ajustar a criança, fazê-la pensar e agir conforme todos da sociedade, que não funciona, já o fazem? Isto é, condicioná-la para se tornar mais uma engrenagem da gigantesca máquina social, pronta a seguir o pensamento corrente, ou deseja torná-la independente, um questionador de todos estes falsos valores?
Fazê-los compreender como devem examinar os valores e influências que estão em volta deles, que direcionam suas condutas, não exige que esse mesmo educador esteja também ciente desses fatos? Um analfabeto é capaz de ensinar outro a ler? Se estamos limitados pelos nossos próprios problemas, e medos, como podemos ensinar estas crianças a resolver coisa semelhante? Assim, primeiro aprender, vivenciar, sentir pela própria experimentação, e só depois ensinar, não seria a coisa mais sensata e lógica?
Se ele pretende apenas ensinar os jovens a passarem pelos exames de avaliação escolar, então o ensino tradicional já faz isso, basta seguir o roteiro. Nesse caso, nem educador, nem educando precisam pensar, ou questionar nada, basta serem capazes de imitar, e dessa capacidade, todos, já foram dotados de berço. Numa situação de tal natureza, qual o papel do educador, senão simplesmente informar aos seus educandos qual página dos seus livros devem abrir ou fechar? Devem se preparar então, pois logo para isso.todos, sem exceção, serão substituídos por máquinas, por modernos computadores. Isso não tardará a acontecer, financeiramente, será mais vantajoso para as instituições, mais atraente para os jovens.
Para aconselhar sobre o medo, suas nuances e malefícios, primeiro deve o educador compreender como ele próprio se comporta diante da questão. Não sendo capaz de resolver seus medos, não poderá aconselhar seus educandos sobre o medo. Mas poderá ser sincero com eles e falar da sua própria fraqueza em relação ao medo. Isso criará entre ele e os alunos uma forte empatia, e uma vez que compartilha de seus temores e fraquezas com os mesmos, os alunos também se sentirão à vontade para fazer coisa semelhante.
Um verdadeiro educador, jamais se colocará num pedestal da autoridade que sabe mais diante dos seus alunos. Afinal de contas, quem aprenderá a lidar com os alunos, estudará seus comportamentos para compreender suas disposições e preferências, quem, senão o educador? Então, quem está ensinando a quem? Se for educador por vocação, ficará grato por lhe ser permitido aprender com seus educandos. Um educador primeiro aprende, depois ajuda seus educandos a encontrar a melhor solução, respeitando os limites individuais de cada um deles.
Falar dos próprios limites aos alunos, constitui um dos mais elevados níveis de auto-aprendizado. Os benefícios são tantos, para os dois lados, que é impossível falar sobre o assunto em poucas linhas. Os alunos incutirão forte empatia e respeito pelo mestre, que como eles, também é imperfeito, e não nega isso. Eles também se sentirão à vontade para expressarem suas fraquezas, e limitações, e mais profundas dúvidas existenciais. Deve, no entanto, o mestre, resguardar-se de comentários que o possam colocar em situações embaraçosas, ou perderá o respeito. Falar demais nunca é bom, falar o necessário é a melhor política.
Para criar em sala de aula um clima de respeito, seriedade deverá o educador ficar atento às suas promessas, que devem ser cumpridas na íntegra. Agindo assim, ele poderá cobrar dos seus educandos. Explicar aos alunos o porquê de cada coisa, isso inclui as falhas pessoais, ou o não cumprimento de uma promessa, ajuda-os a criarem a necessária coragem, para compartilharem dos seus próprios dilemas individuais, e dúvidas.
Conselho em demasia, tem o mesmo valor que qualquer coisa que recebemos em excesso; faz mal, cansa, torna-se coisa sem valor. Num momento crítico, as críticas e ressalvas mais prejudicam que ajudam. Alguém que está se afogando, precisa de alguém que lhe estenda a mão, não de alguém disposto a lhe passar um sermão. Passada a crise, uma conversa franca, interessada, questionando tudo que estava envolvido, de forma discreta, ordenada, será coisa bem vinda. Sendo o aluno ou filho arredio, encontrar um momento adequado, cuidando de não deixar a ocasião se distanciar muito do ocorrido, é essencial. Deixar passar o momento, é desprezar uma excelente oportunidade de aprendizado, para as duas partes.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reunião de HTPC - 18/05/11 - Polo em Mineiros do Tietê


Disciplinas: Ciências, História, Biologia e Química

PCOPs responsáveis:
Adriana Alonso, Alessandro Bernanrdo, Salete Venarusso e Carolina Batistela

Objetivos:
- analisar o currículo e seus recursos
- analisar, refletir e discutir as etapas e metodologia d
e uma sequencia didática, comparando-a com as situações de aprendizagens propostas nos recursos do currículo
- momentos de recuperação contínua na situação de aprendizagem
- livro didático: um recursos necessário

Referências Bibliográficas:
A PRÁTICA EDUCATIVA: COMO ENSINAR - Antoni Zabala

SOBRE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS...

O professor Antoni Zabala (1998: 18) defende que as pensar na configuração das sequências de atividades ou sequencias didáticas (ele usa os dois termos como sinônimos) é um dos caminhos mais acertados para melhorar a prática educativa.
O mesmo professor define essas sequências de atividades c


A PRÁTICA EDUCATIVA: COMO ENSINAR - Antoni Zabala

O livro de Antoni Zabala objetiva “oferecer determinados instrumentos que ajudem [os professores] a interpretar o que acontece na aula, conhecer melhor o que pode se fazer e o que foge às suas possibilidades; saber que medidas podem tomar para recuperar o que funciona e generalizá-lo, assim como para revisar o que não está tão claro” (p.24).

Por que uma atividade é diferente de uma boa situação de aprendizagem?

ATIVIDADE

- Não precisa ser desafiadora para todos
- Sem preocupação de adequação
- Pressupõe pré-requisito
- Não exige reflexão

BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

- Prevê desafios e tomada de decisão
- Garante circulação de informação
- Matém as características sócio-culturais do objeto a ser aprendido
- Favorece a reflexão sobre o conteúdo a ser trabalhado

TEMA: SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM - CURRÍCULO - MATEMÁTICA
RECUPERAÇÃO PARALELA

1- Apresentação

2- Refletindo sobre a situação de aprendizagem
- Classe Regular
- Recuperação Paralela
- Atividades Lúdicas

3- Socialização

4- Avaliação


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Visita à I Feira de Profissões - FATEC JAHU




















Com quase 20 pontos de visitação criados especialmente para eles, além de palestras e contato com estudantes da Fatec-Jahu, os alunos do Ensino Médio que visitaram o campus tiveram uma programação intensa para conhecer os cursos oferecidos pela instituição.


O roteiro incluiu uma palestra de abertura com informações sobre o Centro Paula Souza e a Fatec e visitas a salas e estandes montados especialmente para mostrar as atividades de cada curso oferecido. Acompanhados de guias - alunos da Fatec - e com monitores em cada sala, os adolescentes puderam ver um pouco do dia a dia acadêmico.


Para quem visitou a Feira à noite esteve montada durante o evento a Hervefest, criada na disciplina de Marketing para os alunos de Gestão da Produção Industrial aplicarem na prática os conceitos trabalhados em sala de aula. Com cinco estandes de alimentação, eles ofereceram desde feijoada a sonhos ao público presente na Feira de Profissões.


O objetivo do evento, além de aproximar a Fatec-Jahu da comunidade escolar, é estimular a procura pelos cursos entre estudantes de Jaú e da região.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Biologia no cinema

Elaboração: Noraly Shawen Liou “O que os cientistas podem fazer, e isso está virando moda nas universidades americanas, é usar filmes para educar seus alunos sobre o que é cientificamente correto e o que é absurdo. Ou seja, usar o cinema como ferramenta pedagógica. Os alunos certamente prestarão muito mais atenção e será possível educar a população para que, no futuro, um número cada vez maior de pessoas possa discernir o real do imaginário.”Trecho retirado do blog de Marcelo Gleiser, professor de Física e Astronomia no Dartmouth College, nos Estados Unidos.


(Acesso em: 11, nov. 2010)

Trabalhar com filmes em sala de aula pode ser extremamente gratificante, pois invariavelmente os resultados alcançados superam as expectativas dos professores. Para que isso aconteça é necessário um bom planejamento de cada passo dessa iniciativa, além é claro de se observar eventuais inconsistências entre ciência e ficção.



Confira alguns filmes que, além de entreter, podem proporcionar discussões interessantes para as aulas de Biologia.



1- Vida de Inseto. 1998. (A Bug’s Life)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Organização social das formigas; Morfologia dos grupos de invertebrados (hexápodes, crustáceos e aracnídeos).


2- Osmose Jones. 2001. (Osmosis Jones)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Vírus; Infecção; Sistema Imunológico; Leucócitos.

3- Era do Gelo. 2002. (Ice Age)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Aumento da temperatura da Terra (Aquecimento Global); Perda de hábitat.


4- O Núcleo – Missão ao centro da Terra. 2003. (The Core)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Constituição e estrutura da Terra; Formação dos fundos oceânicos e Fossa das Marianas.

5- Procurando Nemo. 2003. (Finding Nemo)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Territorialidade, característica comum aos peixes que compartilham seu hábitat com anêmonas; Características reprodutivas dos peixes (podem desovar de 100 a 1.000 ovos próximo do seu território); Diversidade de animais e subdivisões do ambiente marinho, conservação; Diversidade de animais invertebrados (Poríferos, Cnidários, Equinodermos); Diversidade de animais vertebrados marinhos (peixes que habitam o recife de coral, peixes da zona abissal; Peixes ósseos e cartilaginosos; Répteis e mamíferos marinhos e aves; Sistema respiratório dos peixes; Sistema respiratório e digestório de Cetáceos (baleias); Correntes marítimas.


6- A Marcha dos Pinguins. 2005.(La marche de l'empereur)

Conceitos que pode ser discutidos em sala e aula: Diversidade da fauna africana; Conservação e reintrodução de animais nascidos em cativeiro ao seu hábitat natural.


7- Uma verdade inconveniente.2006. (An Inconvenient Truth)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Causas e consequências do aquecimento global; Medidas mitigadoras para o aquecimento global.


8- Avatar. 2009. (Avatar)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Ecossistemas, interações entre os organismos, equilíbrio do ecossistema.


9- Uma noite no museu. 2006.(Night at the museum)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Importância de museus; Museu Americano de História Natural; Preservação de peças e animais pelos museus; História evolutiva dos hominídeos.


10- Gattaca - Experiência Genética.1997. (Gattaca)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Predisposição genética, Organismos geneticamente modificados; A molécula de DNA; Ética.


11- A Ilha. 2005. (The island)

Conceitos que podem ser discutidos em sala de aula: Processo de clonagem; Questões éticas na clonagem humana.

Reunião de HTPC - 10/05/2011

1.Texto: O pacote de bolacha
2.Cursos: M@temidia; Programa Currículo e Prática Docente.


As pré-inscrições para o Programa Currículo e Prática Docente poderão ser realizadas até o dia 12 de maio.

Serão ofertadas 5.670 vagas, distribuídas nos seguintes cursos: Biologia, Ciências, Física, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática e Química.

Os cursos são destinados aos professores dessas disciplinas, em exercício em sala de aula, conforme base DRHU de março de 2011.

As pré-inscrições devem ser realizadas, exclusivamente, através do site do Programa. Cada professor interessado é responsável por sua inscrição. Serão considerados os dados da base DRHU de março de 2011, sem possibilidade de alteração dessas informações.

É importante a leitura cuidadosa do Regulamento do programa que está anexo e também disponível no site www.escoladeformacao.sp.gov.br/praticadocente

Todas as informações sobre o Programa estão disponíveis no site. Em caso de dúvidas, abram um chamado por meio do Fale Conosco.


3.Reunião de Pais: sexta-feira, dia 13/05/2011;
Horário:
Manhã= 7h30 às 9h00
Tarde = 15h30 às 17h00
Noite = 19h00 às 20h30


4.As fichas individuais devem estar prontas.
5. Festa Junina: dia 10/06/2011 (data ainda a ser confirmada)










O pacote de bolachas
Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: "Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!!" A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?" Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais!!! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... Ainda intacto e fechadinho!!! Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa... O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.

E já não havia mais tempo para se explicar... Nem para pedir desculpas!

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto?

Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!

Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

-A pedra, depois de atirada;

-A palavra, depois de proferida;

- A ocasião, depois de perdida;

- E o tempo, depois de passado.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PAUTA DE HTPC - 03/05/11









“O currículo é o enfoque principal da educação, pois é só através dele que acontecem os processos de mudanças. O Mundo está em movimento acelerado de transformações e a escola, como veículo socializador, deve oferecer um currículo que acompanhe essas mudanças para que não se torne algo obsoleto, sem funcionalidade quando relacionarmos com outras instâncias de informações tão próximas e tão presentes na vida da humanidade.” (Kátia Saone Santos Araújo)






1-Sensibilização: Vídeo: TODO MUNDO ODEIA A PROFESSORA DE LITERATURA DO CHRIS
2-Por uma educação básica de qualidade: Implementação do currículo – com o objetivo de refletir sobre o Currículo escolar, subsídios teóricos e contextualização; discutir ações de formação e de instrumentos de acompanhamento e intervenção no debate permanente sobre o currículo nas escolas.:
- Excerto do texto “A escola e suas decisões curriculares”
- A lógica e as concepções que norteiam o Currículo Oficial da SEE/SP
- Oficinas: Currículo – Estudo de Casos

3-Avisos: Parlamento Jovem – Projeto Prof. de Filosofia
4-Apoio: Relatórios e Vc
5-Vistos nos diários do professor



6-Outros:


terça-feira, 19 de abril de 2011

Filme “O caso LIBRAS”



Nos dias 24 e 25 de julho a Rimel Produções estará filmando o curta-metragem “O Caso Libras”. O filme trata da história de um casal de surdo-mudos que discute dentro de um ônibus pela linguagem dos sinais. Apesar de estarem rodeados de pessoas, ninguém sabe ao certo por que o casal discute tanto. "O Caso Libras" trata de forma bem-humorada sobre o poder da linguagem de libras contando com um final inesperado que surpreende a todos.
Escrito por Melise Maia e Clara Deak, o curta conta com direção de Melise Maia e Produção de Anderson Muller, Letícia Tórgo e Lara Velho. No elenco já estão confirmados Ernesto Piccollo e André Ramiro (Tropa de Elite), entre outros. Em breve traremos novas informações sobre "O Caso Libras".




5 perguntas e respostas sobre inclusão de alunos surdos




Respondemos a cinco dúvidas comuns sobre os programas governamentais e a oferta de materiais de apoio para incluir os alunos com deficiência auditiva nas turmas regulares



1 Toda escola deve ter um intérprete de Libras?
Qualquer escola que tiver alunos com deficiência auditiva nas classes regulares tem o direito a um intérprete de Libras. Caso você tenha apenas um aluno surdo matriculado, procure outras escolas da região e monte um pequeno grupo de estudantes que possam receber o atendimento de um profissional no contraturno. Isso facilita o trabalho das Secretarias de Educação, que cadastram intérpretes anualmente, mas ainda não conseguem atender à procura das instituições de ensino.
Outro profissional importante nesse processo é o instrutor surdo – um profissional com deficiência auditiva que atua na escola e ensina a língua de sinais para os alunos surdos e, eventualmente, para os ouvintes também.








Reunião de HTPC - 19 de abril de 2011



Pauta
1- Sensibilização: PARA CRESCER, VALORIZE-SE


2-Atividades do dia das mães com as 5ª séries; e Festa do Dia das Mães do Sindicato dos trabalhadores de Mineiros do Tietê (se haverá adesão)


3-Curso de português “O Currículo e as atividades docentes nas aulas de Língua Portuguesa – Módulo II”,


4-Término do filme “Como estrelas no céu, toda criança é especial”.


5- Projeto de Recuperação Paralela: contato entre professor da sala e professor do Projeto.


6- Instruções DAC




PARA CRESCER, VALORIZE-SE





Enorme grupo de pessoas vem se arrastando do atraso à ignorância, há longo tempo, conforme as posições mentais em que se aprisionam.
Quantos são aqueles que nunca se sentem em boas condições para as atividades nobres da vida? Quantos os que juram não ser capazes de estudar, de falar em público nem em privado, de escrever uma carta ou um bilhete sequer?
E os que afirmam não saber conversar com maturidade; não saber discutir sobre as próprias idéias, com lucidez, junto a quem pensa diferente?
É grande a quantidade de gente que segue dizendo, com toda convicção, que não sabe dirigir um automóvel, que não sabe cozinhar uma mínima alimentação para si mesma, que não sabe organizar seus aposentos, e assim por diante.
O que se mostra muito estranho nesses quadros é que raros, dentre esses indivíduos, fazem algum esforço para aprender o que não sabem, para superar as próprias limitações, como se o simples fato de garantir que não sabem lhes desse alguma satisfação.
Quem sabe até por não se dar conta da importância de sair das teias da ignorância, a fim de penetrar intensamente o clima da vida.
Alguns alegam, “gloriosos”, que não entendem matemáticas ou geografias. Há os que detestam os estudos de psicologia, outros, os de história.
Vários não entendem nada de biologia, enquanto um grande número não se interessa pela própria língua com que se expressa, relaxando nas regras mais mínimas.
A condição de não saber parece inalterada para muita gente, que não vê qualquer importância em saber isso ou aquilo, já que sempre viveu sem saber.
Alegam uns, “nunca gostei”, “não consigo entender”, “não quero nem saber”, enquanto outros exageram: “não quero nem saber e tenho raiva de quem sabe”.
Seria muito importante, para o progresso individual, que cada coisa não sabida fosse buscada, desde que representasse verdadeiro valor para a existência.
Seria valioso se a ignorância não fosse um desastre intelectual e moral consentido, mantido e cuidado por esses guardiões do atraso chamados acomodação, má vontade, desinteresse...
É lógico que ninguém cobrará conhecimentos universitários de quem não teve os primeiros passos da escolaridade; tampouco, ninguém quererá que todos dominem conhecimentos integrais de tudo.
A questão é bem outra, como se pode verificar.
Cada um, no nível em que se acha, deveria buscar superar-se, procurando conquistar os elementos em torno do campo de atividades e relacionamentos em que se move.
Alguém que consiga falar melhor, comunicando-se melhor, entenderá melhor e, sem dúvida, se sentirá melhor diante de si mesmo.
Aquele que possa localizar-se no mundo, sabendo quem são, onde se encontram e como são seus vizinhos geográficos, possivelmente viverá melhor.
Quem consiga compreender os episódios vividos por sua sociedade, podendo associar com ocorrências passadas dessa mesma comunidade, indubitavelmente terá outra visão do mundo, e, assim, viverá com mais lucidez.
Somente com a consciência do quanto é importante evoluir para Deus, seja pelo conhecimento das coisas da terra, seja por meio das coisas do céu, a pessoa conseguirá progredir superando seus limites.
Valorizando-se e imprimindo em seu roteiro de vida o progresso esperado, que não vem de Deus “de graça”, mas vem de Deus para aqueles que fazem a sua parte, você contará, só então, com a ajuda dos “céus”.
Não se desmereça, mostrando-se sempre incapaz.
Disponha-se a ler um jornal, uma revista, um livro. Aprenda a perguntar a quem estudou a sua frente, de modo a entender melhor.
Desenvolva o gosto por palestras sobre questões que você gostaria de conhecer ou entender melhor.
Cultive o interesse por filmes, por teatro, por tudo que lhe permita obter outros ângulos de diversas situações da vida.
Esforce-se, aprenda, supere-se e experimentará o que significa penetrar os segredos da vida ou os mistérios de Deus.
Agindo assim, descobrirá, por fim, como é bom enxergar através de horizontes mais amplos, como é bom aumentar a própria luz para andar com segurança e firmeza pelos caminhos humanos.



Pense nisso!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reunião de HTPC - 12 de abril de 2011




Fórum presidido pelos integrantes do sindicato APEOESP, Lurdinha e Roberto, abordando o tema PLANO E CARREIRA e MUNICIPALIZAÇÃO. Os professores solicitaram o sindicato da categoria para maiores esclarecimentos sobre a visita do Secretário Estadual de Educação, Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald em Bauru, para o "Encontro dos Profissionais da Educação da Rede Pública Estadual 2011". Falou-se,também, sobre o FUNDEB, da verba sobre transporte escolar, entre outros assuntos pertinentes ao momento.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pauta da reunião de HTPC - 5 de abril de 2011


Apesar de nossos defeitos, precisamos compreender que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucessos e pessoas fracassadas... O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.




Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível". A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.....

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contados por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências'. Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'.

Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível" Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." "No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".




2- Vídeo: Como estrelas na terra, toda criança é especial. – reflexão e inclusão


O FILME

A arte e a educação são importantes ferramentas de estímulo ao desenvolvimento de uma pessoa quando aplicadas intencionalmente para a sua felicidade, independente do problema ou desvio que tiver.

Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de “disciplinar cavalos selvagens”. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e tão logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan, já macaco velho nas bandas de Bollywood. Pela primeira vez, após a atuação em sucessivos filmes que lhe deram a fama em anos recentes, Khan quis arriscar-se como diretor e impressionou pela qualidade e sensibilidade neste filme. Ele não só dirige TZP, como produz, com sua Aamir Khan Productions, e também atua no papel do professor substituto. Ishaan Awasthi é interpretado pelo estreante Darsheel Safary, que também surpreendeu pela qualidade de sua atuação. Merecidamente, Safary ganhou o prêmio de melhor ator pela crítica, no mesmo Filmfare Awards deste ano de 2008. Virou celebridade. Além dos prêmios de melhor filme e melhor ator pela crítica, TZP ganhou também o prêmio de melhor direção, para Aamir Khan, e de melhor letra de música. O filme, embora não tenha as exóticas cenas de dança, tem músicas que aparecem como clipes, com imagens que não só ilustram a melodia, mas também fazem parte do decorrer da história. Dentre as músicas (muito boas, por sinal), Maa, que significa “mãe” em hindi, recebeu o prêmio de melhor letra. “Taare Zameen Par – Every Child is Special“, o que significa, exatamente, “Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial“. Embora o filme fale diretamente sobre o caso de uma criança, ele é uma mensagem para o mundo sobre o verdadeiro papel de um educador e formação de um novo ser humano – veja que não digo professor, mas educador. Ao afirmar no título que toda e qualquer criança é especial, que são como estrelas na Terra, a proposta é trazer a idéia de que não podemos negligenciar a diversidade e preciosidade dos projetos de gente de nosso mundo, pois são eles que fazem o futuro. O filme vai muito além de tocar na sensibilidade de ser criança e educador; ele manda uma mensagem de nosso papel como ser humano – o que na Índia não é tarefa fácil. Aliás, poucos são os próprios indianos que realmente reconhecem o valor desse filme, muito poucos. Em muitos momentos, Aamir Khan optou por utilizar recursos caricatos para os personagens do filme, sobretudo em relação aos professores de ambas as escolas por que Ishaan passa. Ainda que personagens caricatos possam trazer um grau de irrealidade para a trama, em Taare Zameen Par a caricatura contribui para aumentar a sensação de sofrimento, opressão e incompreensão vivido pelo garoto disléxico. No conjunto, caricaturas e clipes de música ilustram uma ficção que de irreal nada tem; qualquer semelhança entre a ficção e a vida real é mera coincidência, diz, antes do filme começar. Mas o próprio professor Ram Shankar Nikumbh (interpretado por Aamir Khan) lembra às crianças que Einstein, Agatha Christie, Da Vinci e Tomas Edison eram disléxicos e sofreram na infância – TZP é história da vida real. Antes fosse apenas ficção. Em Taare Zameen Par não há as típicas cenas de dança dos filmes de Bollywood; as músicas aparecem como clipes, mostrando cenas que complementam a história que está sendo contada naquele momento, porém sem diálogos. A primeira a aparecer, por exemplo, mostra a rotina da casa de Ishaan. Num outro momento, Ishaan sai pra rua e anda pela cidade (Mumbai), reparando em detalhes não usuais para uma simples criança de sua idade. Neste momento toca a música Mera Jahan, que, literalmente, significa Meu Mundo. É o que Ishaan vê e reconhece como fazendo parte integrante. Ao voltar pra casa ele elabora o que viu fazendo um desenho – a criatividade artísticas em disléxicos tende a ser mais aflorada, pela sua maneira distinta com que o mundo é compreendido. A música que ficou mais famosa, porém, foi Maa, que significa Mãe, como já disse anteriormente. Quando passa essa música, Ishaan acaba de chegar no internato e sofre demais – sua mãe também. Postarei este clipe pra vocês. Numa outra música, com o título que dá nome ao filme, vemos o professor Ram Nikumbh em seu emprego na escola pra crianças especiais e depois partindo para a casa de Ishaan, onde irá conversar com seus pais. A música é longa e tão longo é todo esse momento, mas nem percebe-se a música tocar, dada a imensidão de informações passando. Porém, o detalhe mais importante desta passagem está no que faz Ram no caminho até a casa de Ishaan, que não vi indiano nenhum fazendo e nem sequer parando para refletir sobre. No ônibus, o professor ajuda uma mãe com seu bebê; depois, na beira da estrada, paga um chá com biscoitos à criança-empregada do estabelecimento. Em outro momento, andando ao lado da feira, pega a couve-flor que cai no chão. Coisas simples, mas indianos não costumam fazer coisas simples. Simples ajudas, mas indianos não costumam ajudar. Taare Zameen Par vem também cumprir um importante papel na sociedade indiana. Não se trata de civilizar ou ocidentalizar, mas de trazer um pouco mais de humanidade para o coração hindustani, um pouco mais do senso de individuação, que de nada tem a ver com individualização. Talvez ainda além de mandar uma mensagem sobre o papel do educador, este filme ensina antes o que é ser pai, o que significa e o que implica em ter um filho. Ram Nikumbh, contestando o que o pai de Ishaan disse a ele em certo momento, deixa bem claro o que significa a palavra “cuidar”. E neste momento sublime, alerta para que não aconteça com Ishaan o que acontece com as árvores das Ilhas Salomão, que morrem após as pessoas ficarem gritando à sua volta. Aamir Khan fez uma obra-prima – e talvez a última também. Será difícil que ele faça um filme tão bom como esse de novo.



terça-feira, 29 de março de 2011

PAUTA DE HTPC – 29 de março de 2011
















Ser sensível para ver a hora de se fechar as cortinas do palco e mudar de ato.”

1- Sensibilização: A INSPIRAÇÃO VIVA

2- Estudos: Ensino Colaborativo Atividade Criatividade:Textos: - A Criatividade e a Inclusão nas Práticas Pedagógicas inclusivas - O Jogo e a Criança Portadora de Deficiência Mental - Atividade

3- PRODESC – Cadastro de Projetos Descentralizados (CAD PROJETOS) O que é? Como fazer e acompanhar Parâmetros para elaboração


4- PRODESC - O QUE É

Projeto PRODESC - Antigo CAD

Como construir um bom Projeto 1º.) Justificativa: deve ser baseada em indicadores educacionais;

2º.) Objetivos: enriquecer, ampliar e aprofundar conteúdos escolares; mostrar experiências bem sucedidas e assegurar o envolvimento coletivo e da comunidade.

3º.) Metas: definir claramente o universo a ser atingido (quantitativo).

4º.) Procedimentos: descrição das atividades, utilização dos espaços escolares, utilização dos materiais didáticos disponíveis na escola, utilização da Internet, vídeos, fotografias, jornais, entre outras, clareza no envolvimento de parcerias, estar vinculados aos objetivos propostos, conter roteiros e cronogramas bem definidos, estar dentro do período proposto e justificar as visitas/excursões, como parte integrante do projeto.


5- DAC – Inscrições do curso atualidades.

5- Show de Talentos – 2ª quinzena de maio

6- Provas Bimestrais: semana de provas do dia 11 a 20/04 (Entregar na coordenação os dias marcados e o modelo de sua avaliação)

Coordenadoras pedagógicas: Ana Lúcia e Elaine


- Atividade Prática - Criatividade

Leia o texto “CRIATIVIDADE” e execute esta atividade com seu grupo.

1) Escolha um jogo com um determinado objetivo.

2) Explique e certifique que os alunos entenderam as regras.

3) Jogue com seus alunos, caso tenha aluno com deficiência intelectual pense nas estratégias para ele participar do jogo.

4) Faça uma narrativa de até no máximo 15 linhas, nos contando:

Qual foi o jogo?

Qual o objetivo?

Quais as regras?

Como foi a atividade?

Como foi a participação do aluno com deficiência mental ou com alguma dificuldade de aprendizagem. Depois da atividade pronta o grupo deverá socializar a atividade e dar seu depoimento pessoal.


- Atividade Prática - Ensino Colaborativo


Pense em um aluno que seja da sua turma, deste ano ou não, que tenha limitações devido à deficiencia intelectual (caso não tenha esse aluno, poderá ser um com dificuldade de aprendizagem) e elabore uma estratégia de ensino colaborativo.


Descreva sua proposta. Esta atividade pode ser só elaborada, não precisa ser aplicada.


HTPC -22/03/2011 O que a escola precisa mudar para ser compulsória?


Responder a essa pergunta supõe, como mínimo, refletir sobre o lugar sociocultural da escola “ontem” e “hoje”. A pergunta em si mesma já expressa essa hipótese porque sugere que a escola de ontem não era compulsória e que a de hoje quer sê-lo. Por que a escola de ontem não era? Por que a de hoje deve ser? Consideremos que, em certo sentido, a escola sempre foi compulsória. Foi nela que sempre se depositou a esperança e a confiança no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos daquilo que é compulsório para todos nós, não só na escola, mas na vida em geral. Amar ao próximo como a si mesmo, ser digno, comprometido, responsável e tantos outros valores são “compulsórios” a uma certa visão de ser humano. Sem eles, predominariam a barbárie e a violência. Classificar, selecionar, ordenar, fazer inferências, observar, comparar, quantificar, concluir, fazer escolhas, tomar decisões, antecipar, corrigir e tantas outras “ferramentas” cognitivas são habilidades consideradas compulsórias ao ser humano. Sem elas, nossa sobrevivência, nosso passado, presente ou futuro ficariam extremamente prejudicados e sujeitos a toda sorte de manipulações. Trabalhar em grupo, cooperar, argumentar, compartilhar tarefas, construir coisas, divertir- se, criar, desfrutar a vida e tantas outras realizações sociais são compulsórias ao ser humano. Sem elas, a vida restaria sem sentido. Os domínios lembrados entre tantos outros não são privilégio da escola, tanto assim que culturas “não-escolares” os desenvolvem, inclusive de modo bastante complexo. O fato é que, em nossa sociedade, atribuiu-se à escola um lugar fundamental para o desenvolvimento dessas aquisições, sobretudo em crianças e adolescentes. Em resumo, se há coisas compulsórias é porque são melhores para o ser humano e, se a escola compromete-se com seu desenvolvimento, ela também se torna compulsória, ao menos quanto aos conteúdos que pretende ensinar. O problema da escola compulsória de “ontem” é que era destinada para poucos alunos. Ela se restringia àqueles que tinham condições (financeiras, cognitivas, sociais, culturais, afetivas, biológicas, religiosas) de ingressar ou permanecer nela, porque atendiam aos seus pré-requisitos ou pressupostos. Os outros, a grande maioria, não ingressavam ou não ficavam mais do que alguns anos, o que só confirmava sua falta de condições para desenvolver na escola os conteúdos acima mencionados. Em outras palavras, a escola sempre foi compulsória, porque está comprometida em desenvolver bem o que é compulsório a uma vida digna e plena, mas antes ela só se permitia fazer isso com os poucos alunos que tinham condições para atender aos seus critérios. A ES cola de “hoje” reconheceu e aceitou o desafio de ensinar o compulsório da vida para todas as crianças e adolescentes. O que ela precisa mudar para ser compulsória nesse segundo sentido, ou seja, ser capaz de ensinar a todas as crianças? Para responder a essa pergunta, penso que são importantes duas considerações. Primeiro, a escola de “hoje” deve mudar a visão que a de “ontem” construiu sobre si mesma. Segundo, a escola de “hoje” não pode esquecer em sua crítica aquilo que continua valioso, apesar dos imensos desafios de sua consideração na atualidade. De um lado, a escola, como qualquer instituição social,expressa os valores, as possibilidades e os interesses das pessoas de seu tempo. Sobretudo, daquelas que têm poder político e econômico, que têm condições – “herdadas” ou “conquistadas” – para determinar o que julgam “melhor” para si mesmas e para os representantes de sua classe. Nesses termos, talvez caibam duas perguntas: a quem a escola de ontem servia? A quem serve a escola de hoje? De outro lado, como comentei no início, a escola aceitou ser – e de fato é – depositária daquilo que é fundamental ou compulsório a qualquer ser humano, mesmo que suas formas de expressão variem no espaço e no tempo. A quem serve a escola? Para responder a essa pergunta, proponho que lembremos, ainda que superficialmente, três modos de ser de nossa sociedade nos últimos séculos. O primeiro deles é o da sociedade produtora, isto é, comprometida com a fabricação de bens duráveis, resistentes. Sólidos também são seus valores, seus compromissos e suas relações de trabalho. É a sociedade que preza o emprego e o casamento para toda a vida, que valoriza a família com muitos filhos, os quais estendem e aprofundam a herança e os valores de seus pais. Não importa que o trabalho vire rotina, que produzir seja mais um reproduzir, um fazer sempre igual, que o casamento não faça sentido e que se sustente por interesses externos ou pelo medo de mudança. Qual é a melhor escola para essa sociedade? Quem são os melhores alunos para ela? Quais conteúdos escolares ela deve privilegiar? Em sua lista, que competências e habilidades são requeridas de seus alunos? Um segundo tipo de sociedade é a que valoriza o ter, o possuir recursos materiais a serem acumulados. É a sociedade que preza o capital, que divide as pessoas por suas posses, por seus bens materiais, por sua fortuna. Qual é a melhor escola para essa sociedade? Como ela prepara crianças e adolescentes para serem bem-sucedidos neste sistema? E as crianças que não têm condições materiais para freqüentá-la, porque devem trabalhar, porque seus pais não podem ter nem têm livros em casa? Um terceiro tipo de sociedade é a que valoriza o consumir, o desfrutar mais e mais os bens produzidos e sempre aperfeiçoados ou diversificados. É a sociedade que valoriza o instante, o substituível, o breve no tempo e o próximo no espaço, já que os recursos tecnológicos cada vez mais possibilitam isso. É a sociedade global, tecnológica, plena de invenções e descobertas. Possuidora de recursos que facilitam nossa vida, que “sustentam” a juventude de nosso corpo, que estendem nosso bem estar e que nos provêem facilidades e possibilidades de consumo de todos os tipos. Uma sociedade que julga ter superado o pesado, o difícil, o que precisa ser consertado e apreendido de modo lento e dedicado. Qual é a melhor escola para essa sociedade? Como ela deve preparar seus alunos? Quais competências e habilidades eles devem dominar para serem bem-sucedidos? Produzir, ter e consumir representam ações e valores que talvez resumam nossos principais esforços e êxitos dos últimos tempos. Não importa que cada vez mais menos pessoas tenham possibilidades para isso, que suas reais condições de fazer parte dessa classe sejam precárias, incertas e difíceis. Não importa os tipos de ansiedade, de sofrimento, de exclusão e de desigualdade social implicadas em nossos esforços para produzir, ter e consumir. O interessante é que essa mesma sociedade aprove leis e determine recursos a serem gastos em uma escola.

LINO DE MACEDO


1- Leitura:

O que a escola precisa mudar para ser compulsória?

Reflexão:

- Que tipo de escola e sociedade queremos para os nossos alunos?

- O que esperamos?

- Quais as competências e habilidades eles devem dominar para serem bem sucedidos?


2- Divisão por áreas para montagem do Informativo Escolar de divulgação do trabalho realizado.