terça-feira, 19 de abril de 2011

Filme “O caso LIBRAS”



Nos dias 24 e 25 de julho a Rimel Produções estará filmando o curta-metragem “O Caso Libras”. O filme trata da história de um casal de surdo-mudos que discute dentro de um ônibus pela linguagem dos sinais. Apesar de estarem rodeados de pessoas, ninguém sabe ao certo por que o casal discute tanto. "O Caso Libras" trata de forma bem-humorada sobre o poder da linguagem de libras contando com um final inesperado que surpreende a todos.
Escrito por Melise Maia e Clara Deak, o curta conta com direção de Melise Maia e Produção de Anderson Muller, Letícia Tórgo e Lara Velho. No elenco já estão confirmados Ernesto Piccollo e André Ramiro (Tropa de Elite), entre outros. Em breve traremos novas informações sobre "O Caso Libras".




5 perguntas e respostas sobre inclusão de alunos surdos




Respondemos a cinco dúvidas comuns sobre os programas governamentais e a oferta de materiais de apoio para incluir os alunos com deficiência auditiva nas turmas regulares



1 Toda escola deve ter um intérprete de Libras?
Qualquer escola que tiver alunos com deficiência auditiva nas classes regulares tem o direito a um intérprete de Libras. Caso você tenha apenas um aluno surdo matriculado, procure outras escolas da região e monte um pequeno grupo de estudantes que possam receber o atendimento de um profissional no contraturno. Isso facilita o trabalho das Secretarias de Educação, que cadastram intérpretes anualmente, mas ainda não conseguem atender à procura das instituições de ensino.
Outro profissional importante nesse processo é o instrutor surdo – um profissional com deficiência auditiva que atua na escola e ensina a língua de sinais para os alunos surdos e, eventualmente, para os ouvintes também.








Reunião de HTPC - 19 de abril de 2011



Pauta
1- Sensibilização: PARA CRESCER, VALORIZE-SE


2-Atividades do dia das mães com as 5ª séries; e Festa do Dia das Mães do Sindicato dos trabalhadores de Mineiros do Tietê (se haverá adesão)


3-Curso de português “O Currículo e as atividades docentes nas aulas de Língua Portuguesa – Módulo II”,


4-Término do filme “Como estrelas no céu, toda criança é especial”.


5- Projeto de Recuperação Paralela: contato entre professor da sala e professor do Projeto.


6- Instruções DAC




PARA CRESCER, VALORIZE-SE





Enorme grupo de pessoas vem se arrastando do atraso à ignorância, há longo tempo, conforme as posições mentais em que se aprisionam.
Quantos são aqueles que nunca se sentem em boas condições para as atividades nobres da vida? Quantos os que juram não ser capazes de estudar, de falar em público nem em privado, de escrever uma carta ou um bilhete sequer?
E os que afirmam não saber conversar com maturidade; não saber discutir sobre as próprias idéias, com lucidez, junto a quem pensa diferente?
É grande a quantidade de gente que segue dizendo, com toda convicção, que não sabe dirigir um automóvel, que não sabe cozinhar uma mínima alimentação para si mesma, que não sabe organizar seus aposentos, e assim por diante.
O que se mostra muito estranho nesses quadros é que raros, dentre esses indivíduos, fazem algum esforço para aprender o que não sabem, para superar as próprias limitações, como se o simples fato de garantir que não sabem lhes desse alguma satisfação.
Quem sabe até por não se dar conta da importância de sair das teias da ignorância, a fim de penetrar intensamente o clima da vida.
Alguns alegam, “gloriosos”, que não entendem matemáticas ou geografias. Há os que detestam os estudos de psicologia, outros, os de história.
Vários não entendem nada de biologia, enquanto um grande número não se interessa pela própria língua com que se expressa, relaxando nas regras mais mínimas.
A condição de não saber parece inalterada para muita gente, que não vê qualquer importância em saber isso ou aquilo, já que sempre viveu sem saber.
Alegam uns, “nunca gostei”, “não consigo entender”, “não quero nem saber”, enquanto outros exageram: “não quero nem saber e tenho raiva de quem sabe”.
Seria muito importante, para o progresso individual, que cada coisa não sabida fosse buscada, desde que representasse verdadeiro valor para a existência.
Seria valioso se a ignorância não fosse um desastre intelectual e moral consentido, mantido e cuidado por esses guardiões do atraso chamados acomodação, má vontade, desinteresse...
É lógico que ninguém cobrará conhecimentos universitários de quem não teve os primeiros passos da escolaridade; tampouco, ninguém quererá que todos dominem conhecimentos integrais de tudo.
A questão é bem outra, como se pode verificar.
Cada um, no nível em que se acha, deveria buscar superar-se, procurando conquistar os elementos em torno do campo de atividades e relacionamentos em que se move.
Alguém que consiga falar melhor, comunicando-se melhor, entenderá melhor e, sem dúvida, se sentirá melhor diante de si mesmo.
Aquele que possa localizar-se no mundo, sabendo quem são, onde se encontram e como são seus vizinhos geográficos, possivelmente viverá melhor.
Quem consiga compreender os episódios vividos por sua sociedade, podendo associar com ocorrências passadas dessa mesma comunidade, indubitavelmente terá outra visão do mundo, e, assim, viverá com mais lucidez.
Somente com a consciência do quanto é importante evoluir para Deus, seja pelo conhecimento das coisas da terra, seja por meio das coisas do céu, a pessoa conseguirá progredir superando seus limites.
Valorizando-se e imprimindo em seu roteiro de vida o progresso esperado, que não vem de Deus “de graça”, mas vem de Deus para aqueles que fazem a sua parte, você contará, só então, com a ajuda dos “céus”.
Não se desmereça, mostrando-se sempre incapaz.
Disponha-se a ler um jornal, uma revista, um livro. Aprenda a perguntar a quem estudou a sua frente, de modo a entender melhor.
Desenvolva o gosto por palestras sobre questões que você gostaria de conhecer ou entender melhor.
Cultive o interesse por filmes, por teatro, por tudo que lhe permita obter outros ângulos de diversas situações da vida.
Esforce-se, aprenda, supere-se e experimentará o que significa penetrar os segredos da vida ou os mistérios de Deus.
Agindo assim, descobrirá, por fim, como é bom enxergar através de horizontes mais amplos, como é bom aumentar a própria luz para andar com segurança e firmeza pelos caminhos humanos.



Pense nisso!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reunião de HTPC - 12 de abril de 2011




Fórum presidido pelos integrantes do sindicato APEOESP, Lurdinha e Roberto, abordando o tema PLANO E CARREIRA e MUNICIPALIZAÇÃO. Os professores solicitaram o sindicato da categoria para maiores esclarecimentos sobre a visita do Secretário Estadual de Educação, Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald em Bauru, para o "Encontro dos Profissionais da Educação da Rede Pública Estadual 2011". Falou-se,também, sobre o FUNDEB, da verba sobre transporte escolar, entre outros assuntos pertinentes ao momento.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pauta da reunião de HTPC - 5 de abril de 2011


Apesar de nossos defeitos, precisamos compreender que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucessos e pessoas fracassadas... O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.




Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível". A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.....

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contados por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências'. Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'.

Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível" Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." "No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".




2- Vídeo: Como estrelas na terra, toda criança é especial. – reflexão e inclusão


O FILME

A arte e a educação são importantes ferramentas de estímulo ao desenvolvimento de uma pessoa quando aplicadas intencionalmente para a sua felicidade, independente do problema ou desvio que tiver.

Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de “disciplinar cavalos selvagens”. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e tão logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan, já macaco velho nas bandas de Bollywood. Pela primeira vez, após a atuação em sucessivos filmes que lhe deram a fama em anos recentes, Khan quis arriscar-se como diretor e impressionou pela qualidade e sensibilidade neste filme. Ele não só dirige TZP, como produz, com sua Aamir Khan Productions, e também atua no papel do professor substituto. Ishaan Awasthi é interpretado pelo estreante Darsheel Safary, que também surpreendeu pela qualidade de sua atuação. Merecidamente, Safary ganhou o prêmio de melhor ator pela crítica, no mesmo Filmfare Awards deste ano de 2008. Virou celebridade. Além dos prêmios de melhor filme e melhor ator pela crítica, TZP ganhou também o prêmio de melhor direção, para Aamir Khan, e de melhor letra de música. O filme, embora não tenha as exóticas cenas de dança, tem músicas que aparecem como clipes, com imagens que não só ilustram a melodia, mas também fazem parte do decorrer da história. Dentre as músicas (muito boas, por sinal), Maa, que significa “mãe” em hindi, recebeu o prêmio de melhor letra. “Taare Zameen Par – Every Child is Special“, o que significa, exatamente, “Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial“. Embora o filme fale diretamente sobre o caso de uma criança, ele é uma mensagem para o mundo sobre o verdadeiro papel de um educador e formação de um novo ser humano – veja que não digo professor, mas educador. Ao afirmar no título que toda e qualquer criança é especial, que são como estrelas na Terra, a proposta é trazer a idéia de que não podemos negligenciar a diversidade e preciosidade dos projetos de gente de nosso mundo, pois são eles que fazem o futuro. O filme vai muito além de tocar na sensibilidade de ser criança e educador; ele manda uma mensagem de nosso papel como ser humano – o que na Índia não é tarefa fácil. Aliás, poucos são os próprios indianos que realmente reconhecem o valor desse filme, muito poucos. Em muitos momentos, Aamir Khan optou por utilizar recursos caricatos para os personagens do filme, sobretudo em relação aos professores de ambas as escolas por que Ishaan passa. Ainda que personagens caricatos possam trazer um grau de irrealidade para a trama, em Taare Zameen Par a caricatura contribui para aumentar a sensação de sofrimento, opressão e incompreensão vivido pelo garoto disléxico. No conjunto, caricaturas e clipes de música ilustram uma ficção que de irreal nada tem; qualquer semelhança entre a ficção e a vida real é mera coincidência, diz, antes do filme começar. Mas o próprio professor Ram Shankar Nikumbh (interpretado por Aamir Khan) lembra às crianças que Einstein, Agatha Christie, Da Vinci e Tomas Edison eram disléxicos e sofreram na infância – TZP é história da vida real. Antes fosse apenas ficção. Em Taare Zameen Par não há as típicas cenas de dança dos filmes de Bollywood; as músicas aparecem como clipes, mostrando cenas que complementam a história que está sendo contada naquele momento, porém sem diálogos. A primeira a aparecer, por exemplo, mostra a rotina da casa de Ishaan. Num outro momento, Ishaan sai pra rua e anda pela cidade (Mumbai), reparando em detalhes não usuais para uma simples criança de sua idade. Neste momento toca a música Mera Jahan, que, literalmente, significa Meu Mundo. É o que Ishaan vê e reconhece como fazendo parte integrante. Ao voltar pra casa ele elabora o que viu fazendo um desenho – a criatividade artísticas em disléxicos tende a ser mais aflorada, pela sua maneira distinta com que o mundo é compreendido. A música que ficou mais famosa, porém, foi Maa, que significa Mãe, como já disse anteriormente. Quando passa essa música, Ishaan acaba de chegar no internato e sofre demais – sua mãe também. Postarei este clipe pra vocês. Numa outra música, com o título que dá nome ao filme, vemos o professor Ram Nikumbh em seu emprego na escola pra crianças especiais e depois partindo para a casa de Ishaan, onde irá conversar com seus pais. A música é longa e tão longo é todo esse momento, mas nem percebe-se a música tocar, dada a imensidão de informações passando. Porém, o detalhe mais importante desta passagem está no que faz Ram no caminho até a casa de Ishaan, que não vi indiano nenhum fazendo e nem sequer parando para refletir sobre. No ônibus, o professor ajuda uma mãe com seu bebê; depois, na beira da estrada, paga um chá com biscoitos à criança-empregada do estabelecimento. Em outro momento, andando ao lado da feira, pega a couve-flor que cai no chão. Coisas simples, mas indianos não costumam fazer coisas simples. Simples ajudas, mas indianos não costumam ajudar. Taare Zameen Par vem também cumprir um importante papel na sociedade indiana. Não se trata de civilizar ou ocidentalizar, mas de trazer um pouco mais de humanidade para o coração hindustani, um pouco mais do senso de individuação, que de nada tem a ver com individualização. Talvez ainda além de mandar uma mensagem sobre o papel do educador, este filme ensina antes o que é ser pai, o que significa e o que implica em ter um filho. Ram Nikumbh, contestando o que o pai de Ishaan disse a ele em certo momento, deixa bem claro o que significa a palavra “cuidar”. E neste momento sublime, alerta para que não aconteça com Ishaan o que acontece com as árvores das Ilhas Salomão, que morrem após as pessoas ficarem gritando à sua volta. Aamir Khan fez uma obra-prima – e talvez a última também. Será difícil que ele faça um filme tão bom como esse de novo.